
Ana Garcia Martins, mais conhecida pela ‘A Pipoca Mais Doce’, foi a entrevistada desta semana, no programa ‘Conta-me’ da TVI.
Em conversa com Maria Cerqueira Gomes, considerou-se “muito desligada, sou muito sarcástica. Nunca foi de abraços e beijos. Gosto de coisas mais discreta e pontuais, mas as minhas amigas e família sabem que na altura certa eu estou lá“.
“Guardo isso para momentos específicos [demonstrar afeto]. Esse lado meu também existe. Existe um coração aqui dentro. Existe esse lado mais sensível que eu pontualmente mostro a quem eu quero. Um grupo muito reduzido de pessoas“, acrescentou.
Aos 18 anos, a uma semana de entrar para a universidade, recebeu a notícia da morte do irmão num acidente automóvel.
“O meu pai senta-se na casa em silêncio absoluto e a minha mãe aos gritos de uma forma descompensada. Eu não saber a quem acudir primeiro é uma cena surreal, não estás preparada. É uma coisa fortíssima, é super violento“, disse.
“Não consigo compreender agora como é que sobrevives. Se um dos meus filhos morresse eu acho que morria também e parte deles morreu. Os meus pais envelhecerem 20 anos em 3 dias. Sobreviveram porque tinham outra filha“, acrescentou.
Considera-se católica, mas não muito praticante. Assume que anda sempre com a imagem da Nossa Senhora de Fátima nos momentos importantes, “uma espécie amuleto e proteção“.
“Estou sempre a mil e a sofrer por antecipação e a fé dá-me tranquilidade. Mais do que pedir, agradeço. Apesar de tudo, de situações graves, sou feliz“, acrescentou.
Sobre a recente separação, de Ricardo Martins Pereira, disse que “o pior da exposição é acharem que temos que falar coisas que não queremos ou naquele timming“.