O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Investigação Criminal, no dia 21 de Maio de 2019, pelas 14:30, na freguesia de Santo António, em Lisboa, procedeu à detenção de 3 mulheres, com idades compreendidas entre os 28 e os 42 anos, por as mesmas terem furtado uma bolsa a uma turista.
Os Polícias viram as três mulheres a seguirem uma turista, inserida num grupo, e notaram que, enquanto uma das mulheres se mantinha de vigia, outra se encostava à vítima encobrindo a acção da terceira que abriu a mochila desta e lhe tirou uma caixa com um par de brincos primeiro e, numa segunda investida, uma bolsa.
O par de brincos em ouro, de uma marca de alta joalharia, tem o valor de 2.290€ e na bolsa, também de uma marca de alta-costura no valor de 400€, além de documentos, cartões bancários e dinheiro em dólares, Yuans e Euros, no total de 170€, a vítima tinha várias peças em ouro e esmeraldas de onde se destaca um colar com um Buda em esmeralda no valor de 30.000€. Com isto as carteiristas iriam lucrar cerca de 36.760 €.
Depois do furto as mulheres ainda tentaram fugir de táxi mas não o conseguiram porque os Polícias da PSP impediram o táxi de arrancar, procedendo à detenção de todas e à apreensão da caixa de brincos e da bolsa, que foram entregues à vítima que ficou bastante aliviada perante o valor do que lhe havia sido furtado.
Uma das detidas é uma carteirista com longo historial, com a alcunha de “Doutora”. Actuava nos eléctricos 15 e 28 da Carris mas com a recente detenção naqueles eléctricos de dois carteiristas bastante activos, que ficaram em prisão Preventiva e com medo da Polícia, a mulher fugiu daquelas paragens dedicando-se à zona nobre da cidade, o Marquês de Pombal e Av. da Liberdade, onde circulam também muitos turistas de classe alta.
Os investigadores apuraram ainda que a líder do grupo estava indiciada em outros sete furtos de carteira, todos cometidos dentro dos eléctricos 15 e 28 da Carris desde o princípio do ano, continuando as investigações acerca da actividade da mesma.
As detidas foram presentes no Tribunal da Comarca de Lisboa – Juízo Criminal de Lisboa, para 1.º interrogatório judicial, tendo sido aplicada a duas delas a medida de coação de Apresentações, e à líder do grupo a medida de coação mais gravosa de Prisão Preventiva.