COVID-19: Câmara de Cascais aluga hotel para suporte de retaguarda ao Hospital de Cascais

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O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, anunciou através das redes sociais que tendo em conta que “os Hospitais e outros Equipamentos do Serviço Nacional de Saúde têm estado sobrecarregados e alguns têm já atingido soluções limite” e que “o Hospital de Cascais também tem sido chamado a um esforço foram do comum e as 38 camas (enfermaria para doentes COVID e Unidade de Cuidados Intensivos) também têm vindo a sentir uma pressão nunca vista“,  pelo que “acabámos de alugar por inteiro, um Hotel em Cascais (próximo do Hospital de Cascais) com capacidade de acolher até 150 pessoas como suporte de retaguarda e estamos em contacto com mais outros dois para qualquer eventualidade. Preparamo-nos para o pior, esperando o melhor“.

O autarca revelou ainda que “mantemos ainda um outro equipamento hoteleiro alugado, de alojamento local, com 14 quartos.
Têm sido várias as situações que temos acolhido, primeiro na CERCICA em S.D.Rana e depois da sua abertura, nos equipamentos de alojamento local”.
Explica que estes equipamentos de acolhimento são necessários para :
– doentes assintomáticos autónomos que não têm condições de isolamento profilático nas suas casas de modo a não infectarem quem co-habite normalmente com eles.
– doentes assintomáticos dependentes que não exijam cuidados hospitalares, mas que não possam ficar nos lares de modo a não infectarem outros utentes.
– doentes com sintomas leves e em situação de saúde que não exigem estar em ambiente hospitalar.
– caso as Autoridades de Saúde e da Segurança Social garantam profissionais qualificados, também podem acolher doentes que exijam acompanhamento especializado“.
Ainda dispomos, no âmbito da Proteção Civil Municipal, de 9 tendas que podem montar um Hospital de Campanha que podem ser reforçadas com mais 5 empreitadas pela Cruz Vermelha Portuguesa.
Cada vez se torna mais evidente a necessidade de reforçar o Serviço Nacional de Saúde em recursos humanos e equipamentos, quer para a resposta a doentes COVID-19 quer para outros não COVID.
Tenho a convicção cada vez mais forte de que é urgente avançar com um Serviço Local de Saúde e Solidariedade Social ( SL3S ) em reforço do SNS, prioritariamente no apoio ao cuidados primários e de saúde e bem-estar“, remata a comunicação do autarca.