Cristina Ferreira em entrevista na TVI: Vai pagar indemnização à SIC mas não os 20 milhões

D.R.

Cristina Ferreira foi este domingo entrevista no Jornal das 8, por Pedro Pinto.

Numa entrevista em que respondeu a quase tudo, Cristina Ferreira começou por relembrar que “hoje é dia 13 de Setembro. Hoje é o dia em que estreámos o Você na TV”.

Sobre o regresso ao ecrã revelou que “está a dias de acontecer, mas antes de o dizer vai haver um momento do qual tenho grande expetativa. Antes de voltar à antena, há algo que me falta fazer… Antes de me estrear na TVI, vou encerrar um ciclo [O Você na TV] e uma dupla. Esse está para muito breve e o Dia de Cristina estreia logo a seguir”, disse Cristina.

O Dia De Cristina será “tudo o que a Cristina quiser” e vai começar “cedo e acabar tarde“.

Eu gosto muito de iluminar pessoas. O último ano e meio mostrou muito ao público. A minha forma de abordar os assuntos”, explicou.

Quanto à sua ida para a SIC, Cristina usou uma frase forte, dizendo que se sentiu emigrante.

Fui à procura, talvez de melhores condições, um mundo novo e depois faltavam-me as pessoas. Quando surge esta oportunidade, eu não pensei duas vezes. Os meus amores estavam aqui. Eu gostei muito de ganhar, de ter contribuído para aquele projeto. Eu nunca me senti feliz pela TVI perder. São coisas diferentes“, acrescentou.

Durante a estadia na SIC destacou que o que marca a sua passagem por aquela casa foi ‘O Programa da Cristina’, tendo inclusive demonstrado insatisfação sobre a sua estadia lá a quem de direito: “Eu fui demonstrando aquilo que estava a sentir. Sei que enquanto lá estive dei o melhor de mim, dei tudo à SIC“, referindo que os 20 milhões de euros não lhe tiram o sono.

Diz que tem uma indemnização a pagar, revela que o fará, mas nunca os 20 milhões porque não fazem parte do contrato. Destacou ainda as cláusulas desse mesmo contrato.

É aqui que vou ficar até ao final dos meus dias. Comprar uma percentagem desta casa diz isso mesmo. Só mudei uma vez e volto para aqui, onde nasci, cresci, para que a ajude a voltar a estar no sítio onde vai estar. Foi o que poupei ao longo dos anos todos. Eu entrei naquele portão com um carro emprestado do meu pai. Vim ganhar 500 euros. Eu chego aqui hoje por mérito. Entrar desta maneira e 17 anos depois não me tiram o orgulho de sentir isso“, disse sobre o regresso.

Eu vivo num local que nem sequer está no mapa. E de repente estar aqui deixa-me orgulhosa. É sinal de que cada um de nós pode“, rematou.