O Palácio Sinel de Cordes recebe uma nova experiência gastronómica

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Pop-Up “Phoi-Cavalo” é a nova cafetaria da Sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa no Palácio Sinel de Cordes. O espaço pode ser visitado de 8 de Outubro a 10 de Dezembro, de terça-feira a sábado das 12:00 às 20:00.

 

 

O chef Hugo Brito escolheu de novo o Palácio Sinel de Cordes para inaugurar mais um conceito gastronómico inovador, desta feita o alter-ego do seu restaurante em Alfama “Boi-Cavalo”. A cafetaria “Phoi-Cavalo” apresenta uma ementa unicamente dedicada à street food vietnamita, até ao dia  11 de Dezembro, dia de encerramento de “The Form of Form”, a 4ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa.

 

 

A “Phoi-Cavalo” serve três tipos de Pho, a sopa tradicional daquele país asiático nas versões clássico de carne, bacalhau ou vegetariana, Bahn Mi, uma sanduíche com 10 ingredientes e ainda um gelado de café com arroz tufado e caramelo de frutos vermelhos. O gelado será criado em parceria com o café da Cláudio Corallo e a cerveja artesanal, a lisboeta “Dois Corvos”

 

 

Quer a massa no pho, quer os pickles e os caldos são confeccionados diariamente para assegurar a máxima qualidade e frescura de cada ingrediente.

 

 

Também a experiência passa por um serviço especial: os funcionários, ambos cozinheiros, entregam a sopa, sanduíche ou bebida ao cliente e recebem o pagamento. Tudo o resto, a recolha de guardanapos, a escolha do utensílio com que comer, das guarnições frescas ou, inclusive, a recolha do gelado são da responsabilidade do cliente. Todas as sopas podem ser servidas, alternativamente, com massa sem glúten.

 

 

O Boi-Cavalo nasceu na Trienal de Arquitectura de Lisboa em 2013. Não completamente formado, como Atena, mas pertinho. Foi na cafetaria da última edição da Trienal que foram ensaiadas muitas das características que definem, e sempre definiram o Boi-Cavalo; a ementa em constante renovação, uma ideia de cozinha da cidade de Lisboa extremamente porosa às influências das muitas comunidades que a habitam, a abertura quase total da cozinha aos visitantes, o casamento algumas vezes tenso entre uma cozinha de autor e um contexto de extrema, intencional descontração (e música de jeito a tocar, já agora…). Dilecto como é, o Boi-Cavalo quer regressar à casa que o viu nascer com uma ideia mais simples, mas igualmente peregrina: Nós, que somos cozinheiros, adoramos Pho, a sopa vietnamita onde massa impecavelmente cozinhada nada num caldo fragrante, acompanhada por finas fatias de carne e muitas ervas frescas. Para grande desgosto nosso, que tivemos a sorte de viajar um bocadito, e provar esta maravilha, em Lisboa não há Pho. Ou há, mas péssimo, porque não existe uma comunidade vietnamita que o cozinhe e coma, e, por isso, o que há é uma palidíssima reprodução, que envergonha uma das melhores comidas de rua que dois tostões podem comprar…Já que não há comunidade vietnamita, inventamo-la. O cozinheiro é um fingidor, e o Boi-Cavalo, que anda sempre a tentar forçar matrimónios entre ingredientes e técnicas portuguesas e outras, emigrados mais ou menos recentemente para a nossa cidade, não vai deixar que uma minúcia como essa o detenha. Faça-se o Pho, portanto.”,explica o chef Hugo Brito, o responsável pelos restaurantes “Phoi-Cavalo” e “Boi-Cavalo”.