2016, é sem dúvida um ano de reconhecimento para o fadista Duarte. Com muitos espectáculos realizados no nosso país e várias salas esgotadas em França. Vê ainda o seu disco ” Sem dor nem piedade” ser editado em França através da editora Aztec Music e já pertinho do final do ano o fadista ganha 2 prémios.
“Mais Musica 2016 ” pela Revista Mais Alentejo e o prémio “José Melo” da Associ’ Arte – Associação de Comunicação e Artes que tem como lema a Coragem de Ficar e premeia os artistas e comunicadores que tem a coragem de ficar no Interior, nomeadamente no Alentejo, e daqui fazerem as suas carreiras. Como reconhecimento deste prémio, Duarte recebeu um belo quadro feito pela pintora eborense Elisabete Barradas.
Duarte nasceu em Évora em 1980 e viveu a sua infância e adolescência na Vila de Arraiolos.
Aos sete anos, Duarte iniciou a sua aprendizagem musical e começou a cantar fado. Até 1997 Duarte frequentou a Academia de Música Eborense onde concluiu o 3º ano de Piano, o 2º ano de História da Música, o 4º ano de Guitarra Clássica e o 7º ano de Formação Musical.
O seu primeiro trabalho discográfico, de título “Fados Meus”, foi apresentado em 2004 e o seu tema “Dizem que o meu fado é triste”, um poema seu na música do Fado Menor do Porto, integrou a colectânea “Fados do Porto”, inserida na colecção “100 anos do Fado”, organizada pelo jornal “Público”.
“Aquelas Coisas da Gente” titulo do seu segundo disco editado em 2009, onde o fadista pretende aliar o fado tradicional a novas sonoridades.
” Sem dor nem Piedade”- Fados para uma relação acabada em quatro actos é seu terceiro álbum editado em 2015, assumidamente um disco cinzento. Uma fuga ao “mainstream” que se vive no fado actual. A importância de viver e sentir o lado mais escuro dos dias, não fugindo a este mesmo lado. Um trabalho de contra corrente. Não queremos entreter, mas antes fazer pensar.