Carminho leva ‘Maria’ a Setúbal

Depois do grande êxito alcançado com o disco “Carminho Canta Jobim”, a fadista e compositora portuguesa está de regresso com um novo álbum íntimo e de originais, que tem, nos primeiros minutos, “Tecedeira”, uma música totalmente a capella.

Em março de 2016, Carminho já tinha pisado a sala do Fórum Municipal Luísa Todi, esgotando-a num espectáculo realizado no âmbito de uma digressão de promoção do disco “Canto”, lançado dois anos e que integrou, também, o leque de concertos do ciclo Concertos Íntimos.

Neste concerto de dia 31, cujos ingressos estão à venda no Fórum Municipal Luísa Todi ou em www.bol.pt por 20 euros para a primeira plateia, 18 euros para a segunda plateia e 15 para o balcão, a artista percorre os doze temas de “Maria”, como “O Começo (Fado Bizarro)”, “Pop Fado” e “Sete Saias”.

Carminho canta ainda temas integralmente escritos por ela, tanto a letra como a música, caso de “Estrela”, “A mulher vento” e “Poeta” e dois com letra dela e música já existente, nomeadamente “Desengano (Fado Latino)”, de Jaime Santos, e “Se vieres”, de Armando Machado.

O público tem ainda oportunidade de ouvir “Quero um Cavalo de Várias Cores”, poema de Reinaldo Ferreira, já musicado e gravado por António Braga, João Maria Tudela e Frei Hermano da Câmara, “As Rosas” e “O Menino e a Cidade”, da cantautora Joana Espadinha.

“Maria” conta com três guitarras diferentes de Bernardo Couto, José Neto e Luís Guerreiro, viola de fado de Flávio César Cardoso, baixo acústico de Marino de Freitas, piano por João Paulo Esteves da Silva e guitarra elétrica pela própria Carminho e por Filipe Monteiro, que utiliza o pedal steel guitar.

Desde o lançamento do álbum, a 30 de Novembro de 2018, Carminho embarcou numa longa digressão internacional, que totalizou 85 concertos em vinte países.

Agora volta a solo português e reserva o primeiro quadrimestre de 2020 para fazer ver e ouvir “Maria” em espectáculos únicos, especiais e intimistas nos teatros e auditórios nacionais.

O quinto trabalho discográfico da sua carreira e, assumidamente, o mais pessoal foi gravado por Artur David, assistido por Daniel Silva, nos Bela-Flôr Recording Studios, excepto “As Rosas”, no Atlântico Blue Studios.


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