Na edição de 2019, são dois os vencedores do Prémio Carlos Paredes. Cristina Branco e José Valente conquistaram as preferências do Júri, com as suas obras “Branco” e “Serpente Infinita”.
A “indiscutível qualidade e originalidade destes trabalhos” foram aspectos em evidência pelo Júri deste Concurso promovido pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, que vai já na sua 17.ª edição.
Numa decisão unânime, José Jorge Letria (representante da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira), Pedro Campos (compositor e músico), Carlos Alberto Moniz (representante da Sociedade Portuguesa de Autores) e Rui Filipe Reis (crítico musical) sublinharam a circunstância de ambos os trabalhos se enquadrarem no espírito que preside à atribuição do Prémio Carlos Paredes. No caso de “Branco”, a combinação do registo vocal de Cristina Branco ligado a um texto de muita qualidade; no caso de “Serpente Infinita”, a apresentação de um trabalho de excelência instrumental que confirma o apurado sentido interpretativo de José Valente.
O Prémio Carlos Paredes constitui-se como uma das iniciativas culturais e artísticas de maior prestígio em Portugal. Desde 2003, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira tem vindo a premiar alguns dos maiores criadores e intérpretes portugueses, tais como Rão Kyao e Carminho (2013), Pedro Caldeira Cabral (2014), LST – Lisboa String Trio (2015), Pedro Mestre (2016), Ricardo Ribeiro e Artemsax (2017) e Daniel Pereira Cristo (2018).
Apesar do registo de um menor número de candidaturas em relação a edições anteriores, o Prémio volta a constituir-se este ano como um contributo muito importante para a valorização da criação musical no País.