Longas filas de gente, e ansiedade, para aquele que foi o primeiro concerto da digressão de James Arthur. A anteceder o espectáculo, e perante temperatura muito fria, o público fazia longas filas e a ansiedade para ver e ouvir o músico britânico era muito grande.
Perante um público eclético na faixa etária, James Arthur foi calor que fez esquecer o frio. Nem por um momento alguém, lá dentro, lembrou-se o frio que cá fora fazia. Um repertório bem estruturado, um espectáculo simples mas bem produzido e que soube que nem ginjas à assistência.
O Campo Pequeno recebeu o primeiro espectáculo da digressão ‘The You’ e foi bom auguro para o que espera James Arthur nos próximos tempos.
Pontual, abriu espectáculo com ‘You’ e ‘I Am’. Cumprimentou a assistência e arriscou no português. Em ‘Rewrite the Stars’, os telemóveis acendera-se para um infindável céu de estrelas e plena arena do Campo Pequeno.
Mas a noite teve mais momentos divertidos, e também com alguma intensidade, com temas como ‘Breathe’, ‘Falling Like The Stars’ ou Empty Space’, com James Arthur a apostar numa constante interacção com o público.
‘Hometown’ foi apresentado no Campo Pequeno (um tema novo que nem sequer integra o último disco de James Arthur). O último grande momento aconteceu com ‘Impossible’, embora ainda tenha existido encore.
James engordou no natal (ele próprio assumiu) mas isso não impediu de um espectáculo que passou pelo rap, pop, baladas e até rock. James foi tudo o que o público queria. E a ansiedade antes do concerto transformou-se em satisfação suprema após término do espectáculo de hora e meia.