Opinião: “Singular” de Sebatião Antunes

sebastiao antunes

 

“Singular” é o mais recente álbum de Sebastião Antunes & Quadrilha. Este disco é composto por 10 temas, muitos deles acústicos. Duas das canções que fazem parte deste trabalho são feitas em colaboração com os músicos Ana Laíns e Pedro Mestre.

 

 

O primeiro tema deste disco é “Amar para dar”, que traz um folk/country rock bem agradável. A letra faz uns trocadilhos bem interessantes, bem ao estilo de cantautor. Esta é uma música, tal como diz o próprio título, com muito amor para dar.

 

 

Ana Laíns junta-se a Sebastião Antunes & Quadrilha na canção “A melhor solução”. É uma música com um bom estilo que nos deixa animados e repletos de esperança e sem qualquer tipo de hesitações.

 

 

“Toada do Alentejo” é um tema que conta com a participação de Pedro Mestre. É uma canção que vai beber às raízes e que traz toda a alma do Alentejo num simples olhar, no calor do trinar de uma nota das violas dos músicos.

 

 

O terceiro tema deste álbum é “A carreira das duas”. Esta é uma canção tranquila que nos deixa os olhos rasos de água com o lembrar da solidão que nos assola de noite. É uma música que nos deixa a pensar, que nos faz reflectir em tudo aquilo que perdemos e em tudo o que pretendemos alcançar. 

 

 

“A balada do desajeitado” é uma música muito bonita, com um bom ritmo e que nos deixa a cantar em uníssono com o cantor e com um sorriso nos lábios. É uma bela música que desperta-nos os mais belos sentimentos.

 

 

Em “Os homens mais velhos do bar” voltamos aos temas tranquilos e às histórias de bar. Esta é uma canção simples, tal como a voz de Sebastião que é acompanhado à viola. Aqui ouvimos uma história, uma história que é cantada como se de uma toada, uma trova de amigo companheira se tratasse.

 

 

“Se ainda der para disfarçar” é calma, relaxante e inspiradora. Aqui a voz de Sebastião e os instrumentos da sua quadrilha dão voltas e reviravoltas que nos faz acreditar na pureza das coisas.

 

 

Já em “Sabes eu também” a calma desta balada obriga-nos a parar e escutar o que o cantor tem para nos dizer. Tal como nós, ele também está perdido, perdido no mundo das canções que neste disco são entrelaçadas com uma hábil mestria como se de um nó de um marinheiro experiente se tratasse.

 

 

A penúltima música é “Ninguém é dono do mar”. Esta música leva-nos a navegar pelas ondas da viola e pela voz de Sebastião que navega pela música com a sabedoria de um velho “Lobo do Mar”.

 

 

Em “singular” podemos encontrar uma bonus track. “Quando a noite já ia serena” conta com a participação de Tito Paris e é um feliz encontro entre os dois músicos que nos cantam as suas histórias com um sorriso nas vozes e ternura nos olhares.


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