Pedro Junot é um jovem fadista e uma das grandes apostas da Música Unida. Recentemente deu a conhecer “O Fadinho do Tuk Tuk” e nos primeiros meses do ano lançará o seu novo disco.
Em entrevista ao Infocul desvenda algumas da novidades sobre o que esta a ser preparado e que junta a cidade de Lisboa e os Tuk Tuk.
Pedro, estás a preparar um novo disco e em breve sairá o single. O que podes revelar?
O single sai amanhã (12 de Dezembro) e o titulo do single será “O Fadinho do Tuk Tuk”. É um fado que tem uma estrutura, é um fado tradicional, não que fosse conhecido porque é um novo fado tradicional que obedece a uma estrutura, é um fado que não tem refrão. Fala e é uma sátira aos Tuk Tuk em Lisboa. É um veiculo que abraçou a nossa cultura, e obviamente gerará algumas controvérsias até porque já houve polémicas com os tuck tuck, embora actualmente as guerras tenham sido mais com os Uber’s. Mas passa por uma homenagem a um veiculo que abraçou Lisboa, que se integrou na vida lisboeta, que dá a conhecer aos turistas vários pontos de Lisboa, vai também à outra margem do rio, ao Cristo Rei. É um fado animado e que dá a conhecer às pessoas que o fado não é só aquela melancolia e aqueles temas sérios de amor e saudade.
Este tema conta com letra e musica de?
Este tema conta com letra e música de Carlos Heitor da Fonseca, que está a trabalhar no meu projecto, não só como autor enquanto Carlos Heitor da Fonseca mas também como músico e produtor musical enquanto Carlos da Fonseca. Foi a pessoas que acompanhou praticamente de raiz o meu percurso e a minha evolução musical, e não faria sentido que ele não acompanhasse este trabalho.
Para quando está previsto sair o disco?
O disco está previsto sair para Fevereiro/Março. Eu e a equipa que trabalha comigo, Música Unida, estamos a preparar calmamente este inicio, algo que acho importante dado que o meu nome ainda não é conhecido no mercado, dar algum tempo para que as pessoas possam ouvir alguma coisa associada ao Pedro Junot, “O Fadinho do Tuk Tuk”. Este tema foi ainda associado a um videoclipe que, obviamente que sou suspeito para falar, está muito bem elaborado e produzido, que mostra não só os Tuk Tuk em Lisboa como também várias paisagens que Lisboa tem de bonito para oferecer e que nós muitas vezes enquanto residentes e nas nossas vidas atabalhoadas e cheias de trabalho acabamos por fugir um pouco dessa realidade e não nos apercebemos que Lisboa é uma cidade linda.
Esse vídeo será revelado quando?
Primeiro estamos à espera que a Rádio Amália faça a primeira divulgação, para captar algumas atenções extra para além dos amigos e familiares obviamente, e num curto espaço de tempo lançaremos o videoclipe para que as pessoas possam associar uma cara à voz. Serei também a “Estrela da Tarde” na Rádio Amália a 28 de Dezembro e lançaremos nessa altura o vídeo.
(Fotografia de Alfredo Matos)
Já podes revelar o nome do disco?
O nome do disco será “Pedro Maior”. A razão não é obviamente por eu ser maior, aliás tenho 1.69m, nem há uma pretensão de elevar o meu nome porque na verdade sou ainda uma voz muito pequena que iniciou o seu percurso há relativamente pouco tempo mas que está relacionado com um dos temas do meu álbum ter como nome “Pedro Maior”.
Para quem quiser acompanhar o teu trabalho, onde estás a cantar actualmente?
Actualmente vou cantando em algumas casas de fado, quando solicitado, neste momento não sou um fadista residente no elenco fixo em nenhuma casa de fado. Estive anteriormente como residente numa casa de fado, actualmente não. E vou montando um ou outro espectáculo que vá surgindo e substituindo alguns colegas em uma ou outra casa de fado.
Onde podem os teus seguidores acompanhar as novidades?
Na minha página de Facebook onde vou colocando as novidades do meu trabalho, os espectáculos que vou fazendo e as casas de fado onde vou actuando.
Fotografia (1ª e 3ª): Rui Elias