Teatro do Mar promove nova iniciativa cultural em Sines, dedicada às artes de rua

MAR

 

O Teatro do Mar promove nova iniciativa cultural em Sines, desta vez dedicada às artes de rua, nos dias 18, 19 e 20 de agosto, em Sines, a edição zero da M.A.R. 

 

 

A Mostra  de  Artes  de  Rua é uma  iniciativa  que  se  pretende  que  ganhar raízes  na  programação cultural da cidade, com coprodução da Câmara Municipal local. Tem o suporte da Direcção‐Geral das Artes / Ministério da Cultura e o apoio da APS e da Repsol.  

 

 

A iniciativa tem  início  no  dia  18  de  agosto,  quinta‐feira,  às  21:45,  nos  Armazéns  da  Ribeira Velha,  com a  performance  “Spirits”,  do  criador, encenador e ator  João  Saraiva. 

 

Segue‐se, às 22:30, no mesmo local, a conferência de apresentação da iniciativa, pela sua diretora artística, Julieta Aurora Santos, e pelo presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas. Às 23:00, o documentário “Mar de Sines”, sobre o património piscatório de Sines, é reposto com uma  inovação:  a  banda  sonora  original  será  interpretada  ao  vivo  pelo  compositor,  Charlie Mancini. 

 

 

Também a 18 de Agosto, o público poderá encontrar, junto ao elevador da Av. Vasco da Gama, a instalação “MAR”, da artista plástica Daniela Costa, com a produção do Teatro do Mar. A  mostra  prossegue  no  dia  19  de  Agosto,  Sexta‐feira,  às  22:00,  junto  à  antiga  estação  de comboios, com a comédia circense “La Familia Romanesku”, pela companhia La Finestra Nou Circ,  sedeada  em  Valência,  Espanha.  Às  23:00,  o  grupo  de  percussão  siniense  Skalabá  Tuka apresenta  um  espetáculo  musical  pelas  ruas  do  centro  histórico,  com  um  novo  visual  e recorrendo a  técnicas  circenses,  resultado da  formação e  cruzamento artístico com o Teatro do Mar. Sábado,  20  de  Agosto,  é  o  dia  com  programação  mais  recheada.  Logo  de  manhã,  entre as 10:00 e as 13:00, o Jardim do Rossio é transformado no Jardim das Artes, um espaço para a infância com experimentação artística, jogos e animação desenvolvidos pelo Teatro do Mar e os seus colaboradores. Às 11:00, a Banda às Riscas, grupo musical de animação de rua, alegra o centro histórico num percurso que culmina no Jardim do Rossio, junto dos mais novos e as suas famílias. O  programa  deste prossegue,  entre  as  18:00  e  as  20:00,  com  espetáculos deambulatórios  pelo  centro  histórico,  que incluem animação musical, várias  performances e buskings. À  noite,  há  duas  propostas a  não  perder  no  parque  de estacionamento  do ex‐IOS: entre  as  22:00 e  as  23:00,  a  PIA (Projetos  de Intevenção  Artística)  apresenta  “inPhi”, uma instalação performática que explora o universo da pintura; das 23:30 às 00:30, em cena vai estar o espectáculo  cómico  “Pozzo  –  O  Porco  que  Dança”,  uma  coprodução  entre  Cão  à  Chuva  e D’Orfeu,  com  interpretação  de  Rui  Paixão,  o  clown  português  seleccionado  para  o  Cirque  du Soleil. Enquanto  decorrem  estes  espetáculos,  entre  as  22:30  e  as  00:30,  a  fachada  do  Centro Recreativo  Sineense,  no  centro  histórico,  está  iluminada  com  a  projecção‐vídeo  “Viventem”,  resultado da residência artística de Daniela Molar no Teatro do Mar.  

 

 

A  mostra  encerra  com  a  Farra  Fanfarra,  colectivo  que  espalha  energia  positiva  com  um  caldeirão de ritmos do mundo. Às 00:30, parte do ex‐IOS para o Largo Poeta Bocage, terminando de madrugada. Depois  desta  edição  zero,  em  mini formato,  é  objectivo  do  Teatro  do  Mar  que,  no  futuro,  a M.A.R.  contribua  para  “pensar  a  cidade  colectivamente  e  estimular  no  público  a  partilha, valorização  e  reapropriação  do  espaço  público,  o  encontro  social  e  a  experiência  artística, usando  para  isso  espaços  públicos  e  não  convencionais,  localizados  no  centro  histórico, bairros, zona marítima e cenários industriais”. Para além  da  promoção  das artes  de  rua, pretendem “futuramente afirmar Sines  como  um ‘porto’  para  criadores  nacionais  e  internacionais  apresentarem  os  seus  trabalhos  ‘fora’  dos auditórios,  e  estimular  o  estudo  e  criação  para  o  espaço  público,  dinamizando  para  isso projetos de residência e fusão artística, que provoquem o encontro entre artistas profissionais e a comunidade local, criando dinâmicas ao longo de todo o ano”.