Carlos Leitão lança o novo disco “É Tempo de Ficar”

Carlos Leitão lança o novo disco “É Tempo de Ficar”, já em março, após um pré-lançamento na Áustria, país que o acolhe anualmente, há 12 anos, para uma digressão de 15 concertos, sempre com salas esgotadas.

Carlos Leitão com novo disco

Na verdade, com este novo disco, o fadista refere que pretendeu responder a três questões:

A sua coerência confrontou-se com erros – ABALAR?
A maturidade deu-lhe certezas do caminho – VOLTAR?
A aprendizagem foi a solução – FICAR!

 
Desta forma, as questões “Abalar?” e “Voltar?” surgem no culminar de mais de duas décadas de carreira e, a exclamação, “Ficar!”, dá nome e mote ao título deste novo disco, “É Tempo de Ficar”.

Trata-se de um álbum em que todas as letras e a maioria das melodias foram do próprio, tem uma carga autobiográfica pesada e revela mais ao público sobre quem é este fadista com 25 anos de carreira.

Tema a Tema do novo disco de Carlos Leitão

Dado que o disco é autobiográfico, foi revelado em comunicado um pouco do que cada tema trata:


-”O tema, “Ao que venho”, é um lugar vazio onde arrisca “despir-se” para dizer um poema seu pela primeira vez.
 
Com os seus parceiros de sempre, Henrique Leitão e Bruno Chaveiro (guitarra portuguesa), Luís Pontes (viola) e Carlos Menezes (baixo e contrabaixo), Carlos Leitão transporta-nos para o universo do fado sem filtros, intenso e doce, firme e carente, um jogo permanente de emoções que começa a solo, em “Armário Vazio”.
 
Em “Adágio de um amor adolescente” os músicos Tomás Pimentel (fliscorne e trompete), Davide Zaccaria (violoncelo) e Flávio César Cardoso (violista) são convidados a assumir aquele que Carlos Leitão define como  o mais belo dos temas escritos e compostos por si.
 
Arriscou e compôs a sua primeira morna, “Tempo de ficar”, e partilha-a com a respeitada Nancy Vieira e com o músico Vaiss Dias, um dos nomes maiores da música de Cabo Verde.
 
No seguimento, Pedro Jóia é outro dos convidados do disco. A meias, Carlos e Pedro assinam “O último poema de amor ao meu país”, uma declaração de amor e de afastamento a Portugal, um testemunho de liberdade, de coração aberto, balanço feito entre o passado e o presente.
 
Em “Corrido daqui”, o fado tradicional ganha a expressão máxima do disco. Para o efeito, o cantautor junta-se a sua viola ao quarteto habitual e convida Custódio Castelo. Três guitarras portuguesas, duas violas e uma viola-baixo a tratarem a primeira de todas as melodias do fado com a autenticidade merecida, de forma crua, sem artifícios, apenas com a mais intensa verdade da raiz.
 
O tema “2013” marca o final de um ciclo da sua vida e o início do que o traz até estes dias.  É um tema determinante no disco. Com o arranjo musical de Tomás Pimentel e abrilhantado pelo quarteto de cordas formado por Ana Pereira (primeiro violino), José Pereira (segundo violino), Joana Cipriano (viola) e Marco Pereira (violoncelo), Carlos Leitão convida alguns dos seus amigos e familiares”.  

Assim, “É aqui que a história (re)começa.

Concerto de Carlos Leitão em Lisboa

Por fim, assinalar que o fadista actua no Teatro da Trindade, a 8 de Abril, pelas 21:00.

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