Carta aberta aos falsos democratas

Carta aberta aos falsos democratas

Há 48 anos, no dia 25 de novembro de 1975, estava em marcha uma tentativa de golpe de Estado, levada a cabo pela extrema-esquerda reacionária com o apoio do PCP, de muitos dos seus militantes e mais tarde dirigentes.

 O objetivo era claro e óbvio, instalar em Portugal uma ditadura comunista, estilo Repúblicas Populares da Europa de Leste, prestadora de vassalagem à decadente URSS.

Felizmente, e para nossa sorte, graças às forças moderadas, esse cenário não se verificou e Portugal, apesar de muitas vezes mal governado, seguiu o rumo da democracia e do respeito pelas liberdades individuais, caso contrário, aos dias de hoje viveríamos num Estado tão democrático e igualitário quanto a Coreia do Norte ou Cuba.

Atualmente, é caricato e bastante elucidativo da decadência da sociedade portuguesa, assistir à forma como é referida esta tentativa de golpe de Estado, como se de algo normal e banal se tratasse, sendo nós obrigados a assistir à desonestidade intelectual daqueles que defendem o que naquele dia se procurou fazer, julgando-se no direito de dar lições de democracia a quem quer que seja. Permitam-me que diga: de todo não é normal, de todo não é aceitável que normalizemos partidos e ideologias que se dizem defensoras das ditaduras mais assassinas e execráveis da humanidade. De todo, e quando assim é, abrimos um precedente bastante grave e perigoso para a nossa democracia.

No entanto, tão condenáveis são aqueles que se fazem passar por falsos democratas, como aqueles que os procuraram normalizar única e exclusivamente com o intuito de poderem ascender ao poder depois de umas eleições perdidas, tal como fez o Partido Socialista. Todavia, não era de esperar outra coisa de um organização que se pauta por, sucessivamente colocar em causa o futuro do país e o bom nome das suas instituições democráticas, apenas com o intuito de continuarem a controlar o aparelho do Estado e a satisfazerem os seus próprios interesses.

Contudo, e é com um grande orgulho que digo isto, a Direita, a Juventude Popular e o CDS-PP, estiveram sempre do lado certo da História, no combate aqueles que outrora quiseram reprimir a liberdade dos portugueses e subjugá-los a um poder totalitário e, por isso mesmo, daqui em diante não será diferente, continuaremos a defender aquilo que está certo e a desmascarar aqueles que tentam reescrever a História, tentando passar com corretor por cima das memórias que os assombram.

Viva ao 25 de novembro! Viva à Liberdade!

Pedro Contreiras

Vogal da Juventude Popular de Setúbal

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