Débora Ghira denuncia bullying de treinador do Benfica contra filho de 8 anos, através de publicação nas redes sociais.
A felicidade interrompida no futebol
Longe da televisão há vários anos, após sucessos como Morangos com Açúcar e Lua Vermelha, Débora Ghira voltou a estar no centro das atenções ao falar sobre o filho Noah, de 8 anos. A atriz revelou uma situação desagradável e dolorosa que afetou a paixão do menino pelo futebol.
“O meu filho Noah, mais conhecido no mundo do futebol como Bitto, tem apenas 8 anos. Desde os 7 que vive intensamente o futebol, a sua grande paixão. (…) Ao longo deste ano de carreira, o Noah já está referenciado entre os grandes. Eu própria fui abordada por representantes de alguns clubes. Os chamados ‘tubarões europeus’, que manifestaram interesse em levá-lo para a formação fora de Portugal. Mas decidimos em família que ainda era demasiado cedo para uma mudança tão drástica, que implicaria deixar para trás a sua vida, os amigos e a escola. O seu maior sonho era vestir a camisola do Benfica, o clube do seu coração. Cada vez que ele entra em campo, é como se entrasse numa ‘candy shop’ feliz, radiante, a viver o momento em plena felicidade”, explicou.
Denúncia de bullying no Benfica
No entanto, a felicidade transformou-se em dor. Débora revelou que Noah foi vítima de bullying dentro do clube encarnado, incluindo insultos, humilhações e ameaças. A situação tornou-se ainda mais grave devido à atuação do próprio treinador.
“Mas o sonho durou pouco. O Noah foi vítima de bullying por parte dos colegas e ainda mais grave, pelo próprio treinador. Insultos, humilhações, ameaças, agressões ignoradas. O treinador, em vez de proteger, usou o seu poder para intimidar um menino de apenas 8 anos deixando-o com medo, nervoso e inseguro. Hoje, o meu filho está em casa, sem treinar, sem evoluir, parado, porque esse treinador continua em funções e nada mudou”, relatou a atriz.
Defesa da instituição e dor de mãe
Débora Ghira deixou claro que a denúncia não é dirigida ao Benfica como instituição, mas sim à conduta de uma pessoa específica. No entanto, destacou a dor de mãe ao ver o impacto no filho.
“Como mãe, é devastador ver o brilho desaparecer dos olhos do meu filho. Ver o entusiasmo ser substituído pelo medo. Ver a confiança dar lugar à insegurança. E como mãe, não posso calar”, sublinhou.
