Évora: Guillermo triunfou forte, na homenagem a João Pedro Oliveira

Évora: Guillermo triunfou forte, na homenagem a João Pedro Oliveira, este sábado.

Évora: Guillermo triunfou forte, na homenagem a João Pedro Oliveira

A Arena D’Évora recebeu no dia 25 de Junho de 2022 uma corrida de touros, integrada nas maiores festas da cidade, comemorando assim as festas de São João.

A corrida é tipicamente realizada no dia feriado municipal, a 29 de Junho, mas este ano, com uma inovação, a corrida de São Pedro mudou de dia.

Para homenagear o antigo cabo do grupo de Évora, João Pedro Oliveira, pai do actual cabo, foi criado um cartel composto pelos cavaleiros Marcos Bastinhas, Miguel Moura e Guillermo Hermoso Mendoza, bem como os Forcados Amadores de Évora que pegaram em solitário os seis touros de Francisco Romão Tenório.

Antes das cortesias, inaugurou-se um memorial em nome de João Pedro Oliveira e já durante as cortesias realizou-se um minuto de silêncio ao som de “Toque do Silêncio”

Marcos Bastinhas, encarregue de abrir as lides a cavalo, teve um início de tarde negativo. Nem sempre tudo corre às mil maravilhas e o cavaleiro de Elvas sentiu o quão desagradável é ouvir assobios em Évora. Contudo, conseguiu acabar a lide de agradável maneira, ouvindo música aquando da cravagem do penúltimo ferro curto. No seu segundo touro a lide resultou melhor mas não o expectável. O ginete não teve de todo um lote digno de triunfo, deixando apenas nesta sua passagem por Évora a entrega.

Miguel Moura deixou uma passagem por Évora de sabor agridoce, tendo uma boa primeira lide com um oponente colaborador e uma segunda lide de pouca emoção. O cavaleiro destacou-se pela brega com que lidou o oponente. Na sua segunda lide as coisas descambaram, o touro era mal visto e desinteressado pela lide. No capote o touro não teve problemas em investir, já no cavalo o touro mostrou-se extremamente desinteressado.

Foi Guillermo Hermoso de Mendoza que mandou a casa a baixo ao triunfar forte em ambas as lides que teve na homenagem ao antigo cabo do grupo de Évora. Na primeira lide, cedo conseguiu a ligação ao público com a sua brega de excelência. As sortes desenhadas, a preparação e os remates das mesmas foram vistosos, tanto que deixou o público em êxtase e a bater palmas, de pé. Pelo seu labor e entrega, arrecadou o triunfo na primeira parte do espetáculo, apesar do touro parecer um pouco atormentado. Para fechar as lides a cavalo, o rejoneador quis deixar tudo dentro da arena onde levou a lide até ao segundo aviso do cornetim. Se Évora se deliciou na primeira parte, então na segunda foi a cereja no topo do bolo. O touro colaborou muito com o rejoneador, entre isso e a brega do rejoneador, triunfou forte nesta passagem por Évora que foi rematada pelo cavalo Disparate.

A lotação quase esgotou para também homenagear o antigo cabo.

Na arte de bem pegar touros, o grupo de Évora, apesar dos sentimentos a flor da pele conseguiu uma excelente prestação. Desta feita, João Pedro Oliveira abriu praça consumando à primeira tentativa. Luís Miguel Sotero consumou à primeira tentativa. António Alfacinha à primeira tentativa. Francisco Garcia enfrentou as maiores dificuldades e só viria a resolver à quarta tentativa. Gonçalo Caldeira Pires à primeira tentativa. José Maria Caeiro à segunda tentativa encerrou o espetáculo.

Na memória dos aficionados de Évora ficou a bonita homenagem prestada a um homem que elevou a tauromaquia na cidade e levou o grupo aquilo que hoje conhecemos.

A direção da corrida foi composta por Maria Florindo, assessorada pelo Médico Veterinário Carlos Santana e Ricardo Fernandes marcou presença no cornetim.

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