Helena Sacadura Cabral reflete sobre resiliência e improviso: “Quem não tem cão, caça com gato”, destacou.
Escritora recorre ao humor e à sabedoria popular para falar sobre adaptação e criatividade
A escritora Helena Sacadura Cabral voltou a encantar os seus seguidores com uma reflexão carregada de humor e sabedoria, partilhada nas suas redes sociais.
Sob o título “Quem não tem cão…”, a autora revisitou o popular ditado português e transformou-o numa inspiradora lição sobre resiliência, improviso e capacidade de adaptação.
“Há pessoas que, quando a situação aperta, parecem ninjas”
Logo no início da sua publicação, Helena Sacadura Cabral destacou a força e a criatividade de quem sabe encontrar soluções fora do comum quando tudo parece correr mal.
“Diz-se por aí que, ‘quem não tem cão, caça com gato’. Há pessoas que, quando a situação aperta, parece que viram ninjas. Acabou a solução óbvia? Eles inventam outra.”
De forma divertida, a escritora reconheceu a capacidade humana de se reinventar em momentos de dificuldade:
“O plano deu errado? Eles criam um plano Z, em cinco minutos, e ainda riem do processo. São os verdadeiros representantes do ditado: ‘Quem não tem cão, caça com gato.’”
“O ditado é sábio e um pouco malandro”
Mais à frente, Helena Sacadura Cabral deu um novo significado ao ditado, sublinhando que ele não se refere apenas à falta de recursos, mas sim à arte de improvisar com o que se tem.
“Mas o ditado é sábio e um pouco malandro. Ele não fala de caçada, fala do improviso. É o resumo português da ‘arte de dar um jeitinho’ quando falta o ideal.”
Com o seu habitual toque de ironia, exemplificou o espírito criativo dos portugueses:
“Não tem impressora? Vai em foto de telemóvel. O café acabou? Água quente e fé. O plano A deu errado? O B, o C e o D já estão em modo de espera, tremendo nas bases.”
“Caçar com gato é viver no improviso, mas com estilo”
Com humor e leveza, a autora descreveu a capacidade de improvisar como uma forma de viver com criatividade e elegância.
“‘Caçar com gato’ é viver no improviso, mas com estilo. É usar clipe no lugar do agrafo, sapato no lugar do martelo e criatividade no lugar dos recursos.”
E acrescentou, entre risos:
“Porque, no fim, o gato pode até não ser o cão, mas traz charme, elegância e, com sorte, um bom meme.”
“O gato está aí… talvez preguiçoso, mas com um jeito diferente”
Na parte final da sua reflexão, Helena Sacadura Cabral deixou uma mensagem de otimismo, lembrando que mesmo quando faltam os recursos ideais, há sempre espaço para reinventar.
“Então, da próxima vez que faltar o ‘cão’ na sua vida — seja um recurso, uma pessoa ou um plano — lembre-se de que o gato está aí. Preguiçoso, talvez. Mas quem sabe se ele não dá um jeito diferente (e mais divertido) de conseguir o que queremos?”




