Marcos Bastinhas: Essencial para uma tauromaquia feliz. Artigo de opinião, por Rui Lavrador.


Marcos Bastinhas vem de duas temporadas muito bem conseguidas, tendo na última liderado o escalafón nacional.
Com uma quadra de cavalos ampla e a responder aos muitos desafios do seu cavaleiro, ninguém ficou indiferente ao vendaval que promoveu em todas as sua actuações.
Ora mais técnico e clássico, ora mais efusivo e espectacular, a verdade é que não se pode balizar o seu conceito num único termo. É o cavaleiro que pode fazer tudo, porque quem paga bilhete a isso o exige.
Carrega um nome de muita responsabilidade e a verdade é que de tudo tem feito para o honrar, elevar e constantemente homenagear, muitas das vezes em pequenos gestos que passam despercebidos aos mais desatentos.
A felicidade deveria ser uma premissa de vida, o caminho ao invés do destino, e com Marcos isso é garantido. Fruto de um carisma peculiar e de uma força que parece amolecer o mais empedernido coração, a verdade é que se tornou o cavaleiro mais adorado da actualidade.
Isso é notório nas praças, nas redes sociais e em qualquer sítio em que ele surja.
Talvez seja injustiçado com a constante comparação que fazem com o seu pai. É algo que não deveriam fazer, porque o conceito artístico tem nítidas diferenças, pese algumas semelhanças. E Marcos marcará a sua era. É diferente, arrojado, imprevisível e Portugal não se pode dar ao luxo de não o valorizar.
Nota de muito destaque, ainda, para o facto de ser o cavaleiro mais adorado pelas crianças e jovens. Marcos será um dos importantes factores para o futuro da tauromaquia e criação de novos públicos.