Montepio às vezes o amor: Mafalda Veiga promete “uma surpresa” para Castelo Branco, revelou.


Texto e Entrevista: Rui Lavrador
Fotografias: Rute Nunes e Carlos Pedroso
Mafalda Veiga integra o cartaz da 9ª edição do Festival Montepio Às vezes o Amor, actuando a 11 de Fevereiro, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco.
À margem da apresentação do festival à imprensa, Mafalda Veiga concedeu declarações ao Infocul.pt, sobre o espectáculo e também as novidades para 2023 em termos de carreira.
“Vou escolher as minhas canções de amor, que eu acho que as pessoas gostam mais. Fiz uma seleção dessas canções. Para além disso, vou cantar também outras canções de amor, com versões em português. E vou ter uma surpresa. Sempre que participo neste festival, eu preparo uma surpresa apenas para este espectáculo, depois não repito mais. E isso vai acontecer em Castelo Branco. Vou escolher um tema, fazer uma versão e apresentar nesse dia“, disse, sobre o concerto em Castelo Branco.
Em termos de discografia, “já começaram as novidades. Saiu o primeiro tema, que se chama “Óscar”, depois sairá um novo single e por fim um EP que está quase a finalizar“, referiu.
Mafalda Veiga destacou ainda o período de pandemia, entre 2020 e 2021, em que os concertos ora estiveram cancelados, oram regressaram com muitas limitações em termos de lotação e regras.
“O que eu senti foi que as pessoas tinham uma vontade enorme de ir a concertos. Durante a pandemia senti também, não sei se te lembras daquele festival do #EuFicoEmCasa, senti que as pessoas estão ligadas à música de uma forma mais intensa e diária do que imaginavam. Eu lembro-me de estar a tocar em casa, para 11 mil pessoas. Na altura eu não tive noção, não era eu que estava a gravar, mas é realmente muita gente. A música faz mesmo parte da vida das pessoas, faz parte da nossa vida, é mesmo uma coisa boa“, explicou.
“O que mudou foi essa passagem, agora sinto que as coisas estão a normalizar muito. Mudou foi esse primeiro impacto do regresso dos espectáculos, mesmo com máscaras e tudo, com as lotações limitadas, um desatino, mas mesmo assim as pessoas foram“, continuou.
“Eu acho que houve da parte do público e dos artistas, a consciência dessa proximidade. E da importância que tínhamos uns para os outros. Tomámos consciência dessa importância e isso quebrou algumas barreiras“, acrescentou.
“Houve uma aproximação muito bonita. Houve um momento em que precisámos de estar mesmo juntos“, destacou, sobre o período pandémico.
“Este ano vou ter um EP, vou ter temas novos, vou actuar dia 31 em Lisboa, no Maria Matos, com a Joana Espadinha, depois dia 11 em Casteo Branco. Haverá mais datas a anunciar. Vou participar também num projecto dedicado a Natália Correia, em que vai sair disco e haverão concertos. Vou estar ocupada com muitas coisas“, anunciou.
Bilhetes para o concerto em Castelo Branco: AQUI.