Pedro Chagas Freitas confessa tristeza e reflexão poderosa: “O mundo não muda; mudo eu”

Pedro Chagas Freitas confessa tristeza e reflexão poderosa: “O mundo não muda; mudo eu”, assinalou o escritor.

Escritor volta a emocionar seguidores com texto íntimo

Pedro Chagas Freitas voltou a usar as redes sociais para partilhar uma reflexão intensa sobre fragilidade emocional, tristeza e a forma como cada pessoa interpreta o mundo consoante o seu estado interior. O autor, conhecido pelo estilo direto e cru, deixou um texto que rapidamente gerou identificação entre os leitores.


“Estou triste algumas vezes. É uma merda”

Logo no arranque da publicação, o escritor não escondeu o desconforto emocional e assumiu, sem filtros:
“Estou triste algumas vezes. É uma merda. É o que é. Não sei porquê. Fico. Ficamos todos. Somos uma malha de paradoxos, é essa a nossa coerência.”

Além disso, Pedro Chagas Freitas refletiu sobre a perceção que tem do mundo quando melhora interiormente. Escreveu:
“Acho que quando fico melhor o mundo fica melhor. É uma ilusão. É também o que me mantém de pé. O mundo não muda; mudo eu.”


“Deixo de ser o meu próprio veneno”

Mais adiante, o autor explicou como pequenas mudanças internas influenciam a forma como vive o dia a dia:
“Serve para enganar a dor durante algum tempo. Quando me levanto mais leve, as ruas ficam habitáveis, as pessoas ficam mais bonitas, deixo de interpretar tudo como um ataque, deixo de ser o meu próprio veneno.”

E continuou ao analisar a forma como as expectativas afetam o modo como vemos a realidade:
“Deixo de o punir por não ser perfeito, deixo de exigir que me salve, deixo de exigir que me entenda. A realidade liberta-se das minhas expectativas.”


Fragilidade humana no centro da reflexão

O escritor sublinhou ainda como pequenos movimentos internos podem alterar tudo:
“Somos tão frágeis. Um pequeno desvio interno e tudo desaba. Outro pequeno desvio e tudo volta a parecer suportável.”

Por fim, voltou à sua ideia inicial, mas com uma nova perspetiva:
“Acho que quando fico melhor o mundo fica melhor. Não fica. Só melhora o modo como o atravesso. Às vezes, é a mesma coisa.”

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