Portugueses adiam fim do relacionamento por problemas financeiros

Com a aproximação do Dia dos Namorados, a Intrum apresenta nos resultados do seu estudo European Consumer Payment Report, que 22% dos homens inquiridos concorda que as questões financeiras se manifestam como uma fonte de tensão entre os casais e há alguma dificuldade em falar abertamente sobre finanças com o seu par. Mais 2% relativamente à opinião das mulheres inquiridas. Em 2019, os valores situavam-se nos 17% e 15% respetivamente, o que demonstra que o problema ganhou uma maior dimensão no último ano.

É de salientar que a faixa etária dos 22 aos 37 anos é a que sente mais dificuldade em falar abertamente sobre questões financeiras com o seu par.

O estudo da Intrum conclui ainda que, em Portugal, 19% das mulheres e 20% dos homens inquiridos considera que a situação financeira tem sido um fator para não terminar um relacionamento romântico. Estes valores são superiores à média europeia, que se situa nos 14% e 16% respetivamente. Em 2019, as percentagens eram de 15% e 16%, verificando-se assim uma subida em 2020 em comparação com o período homólogo.

De acordo com a Intrum, os jovens dos 18 aos 21 anos são os que mais prolongam os seus relacionamentos românticos devido à sua situação financeira.

Para além disso, em Portugal, 21% dos homens e 20% das mulheres considera que o único momento em que existe um motivo de discussão na relação é quando se fala em dinheiro. A Intrum demonstra ainda que 24% dos homens portugueses e 20% das mulheres considera que o seu parceiro tem pouco conhecimento sobre assuntos financeiros e que, consequentemente, esse desconhecimento leva a tomar decisões que prejudicam a economia doméstica. Em Espanha, são os homens (27%) que mais se manifestam relativamente a este problema.

Para Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum “a situação financeira pode ter uma influência decisiva no modo como se conduzem as relações pessoais, nomeadamente, quando há dificuldades financeiras. De acordo com o Estudo da Intrum, em Portugal, 42% dos homens e 36% das mulheres inquiridas considera que seria positivo para a sua relação se ambos gerissem melhor as suas contas e poupanças. É um tema cada vez abordado e que preocupa cada vez mais os casais portugueses’’.

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