Ricardo Raposo recorda a mãe, Maria João Abreu: “esta é uma dor que nunca vai passar”, referiu num podcast.
Ricardo Raposo esteve à conversa com André Filipe Oliveira, no podcast “A Esperança Atrás do Muro”.
Assim, recordou a mãe, Maria João Abreu, que morreu no dia 13 de maio de 2021, aos 57 anos, na sequência do rebentamento de um aneurisma cerebral.
“Claro que nada pode tirar o que aconteceu, mas nós, como temos de continuar a viver, e a procurar a felicidade, agarramo-nos às pessoas que estão à nossa volta. Eu olho para os meus filhos e lembro-me constantemente que eles foram os meus principais salvadores, uns heróis… Acho que foram eles a minha verdadeira salvação“, disse.
Nesse sentido, apesar de Maria João Abreu já ter morrido há quase três anos, “esta é uma dor que nunca vai passar“, mas que há que “procurar o que houve de bom” no facto de se terem podido conhecer.
“Mil vezes isso a não ter acontecido. E é nisso que me foco“, explicou.
A saudade “nunca acaba“.
“A saudade molda-se, ganha outras formas, nós amadurecemos a nossa relação com ela, e aprendemos a lidar com a saudade e a estar todos os dias com ela, lado a lado“, explicou.
“Há momentos em que me lembro [da minha mãe] e, de repente, volto há três anos. Diariamente, isto acontece“, rematou.
De forma livre e pura, Ricardo Raposo recorda a mãe, Maria João Abreu.