Treinador-adjunto do Porto reclama: “aquilo que aconteceu no final foi uma caricatura daquele que tem sido o futebol mais recente aqui em Portugal”

Treinador-adjunto do Porto reclama: “aquilo que aconteceu no final foi uma caricatura daquele que tem sido o futebol mais recente aqui em Portugal”, destacou.

Treinador-adjunto do Porto reclama: "aquilo que aconteceu no final foi uma caricatura daquele que tem sido o futebol mais recente aqui em Portugal"
Foto: Twitter de Vítor Bruno

O FC Porto empatou, 1-1, com o Arouca, na quarta jornada do campeonato.

Na ‘flash-interview’ no final do jogo no Estádio do Dragão, Vítor Bruno, treinador-adjunto dos dragões, criticou o momento em que o árbitro Miguel Nogueira decide não assinalar o primeiro alegado penálti sobre Taremi já nos descontos da partida.

Sim, alguma coisa está a falhar, se não não tinhamos a abordagem que tínhamos na primeira parte. Um adversário que optou por vestir uma pele diferente do que tem sido. Tivemos dificuldades em chegar à baliza do adversário na primeira parte. Sem bola, o nosso jogo foi muito curto. Não procurámos desarrumar a organização defensiva do Arouca e depois há um lance sobre o Wendell em que me parece que devia ter tido intervenção do VAR, mas aí não houve. Na segunda parte tentámos tomar de assalto a área do Arouca, depois o Arouca numa das raras aproximações que tem à nossa baliza acaba por fazer o golo”, referiu.

“Aqueles momentos finais foi a impressão digital da equipa, é o acreditar sempre. A equipa não cai, mantém-se viva e ligada ao jogo e acaba por marcar o golo do empate. O jogo foi demasiadas vezes parado, se queremos promover o nosso futebol, não é desta forma. O árbitro foi algo permissivo. Não quero estar a fugir à verdade. Vivemos numa sociedade demasiado frágil para podermos dizer aquilo que nós sentimos e desejamos e sob pena de sermos castigados às vezes nos privamos de dizer aquilo que nos vai na alma. Eu não quero faltar ao respeito a ninguém mas penso que aquilo que aconteceu no final foi uma caricatura daquele que tem sido o futebol mais recente aqui em Portugal. Já tivemos casos mais recentes esta época em que as coisas não funcionaram bem a partir da Cidade do Futebol. Alterar posições que são tomadas em campo, a 10-15 metros, via telefone, não me parece que esse seja o caminho, independentemente de ter ajuízado bem ou mal, não é isso que questiono aqui. Mas se queremos credibilizar ainda mais o futebol e fazer com que o nosso futebol seja falado lá fora pelas melhores razões não é este o caminho. Olhar para a pausa e descansar. Queríamos ter 12 pontos, mas temos 10. Nem tudo estava mal, nem tudo está bem. Há jogadores que têm de se adaptar e perceber que o FC Porto é um clube muito grande. Estamos aqui para dar a cara, até porque não faz parte do nosso ADN enquanto equipa“, disse.

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