Zita Favretto: “não se esqueçam nunca do Luís Aleluia”, apelou.


No programa Júlia, na SIC, foram transmitidas algumas declarações de Zita Favretto sobre Luís Aleluia e o concerto de homenagem ao actor, que se realizará na Casa do Artista, Teatro Armando Cortez.
“A Casa do Artista é, desde o início, muito importante para nós”, referiu.
“Eu sou a voluntária mais antiga. Eu comecei em 1999 a fazer voluntariado, a colar selos nas cartas para enviar para os sócios. Portanto, eu e o Luís começámos como voluntários, depois, o Luís fez parte de várias direções e claro que, para nós, sempre foi muito importante e é uma causa”, contou Zita Favretto.
“O Luís fazia, muitas vezes, o apelo aos colegas que era: ‘Não deixem a Casa do Artista. Venham cá! Não precisam de anunciar, venham cá passar uma tarde com os artistas mais velhos. Eles não vos esqueceram e vocês é uma maneira de demonstrarem que não se esqueceram deles’”, disse.
“Gostaria que todos os portugueses mantivessem viva a memória do Luís, porque não só foi um grande ator – e estas palavras não são minhas, embora eu tenha alguma vaidade em dizê-las -, o Luís também era uma grande pessoa e quem foi amigo do Luís, quem viveu de perto com o Luís, quem contracenou com o Luís sabe do que eu estou a falar, da energia positiva que ele tinha em levar para a frente tudo o que abraçava”, destacou.
Este sábado, pelas 18h00, o Teatro Armando Cortez, em Lisboa, vai receber o espetáculo “Ao Luís Aleluia – Concerto de homenagem” e Zita apelou a que a lotação da sala esgote.
“Viver um espetáculo de homenagem ao Luís, para mim, é muito doloroso, do início ao fim, como é evidente. Dia 23, vai fazer três meses que o Luís resolveu partir e deixar-nos e, portanto, também há essa vertente nesse dia para mim, o que vai ser ainda mais complicado. Mas eu vou tentar estar com toda a minha energia lá em cima e a pensar que ele vai estar muito feliz e que vai estar com todos nós”, assinalou.
“Queria apelar particularmente para que viessem a esta homenagem ao Luís – ‘Ao Luís Aleluia’ é assim que se chama esta homenagem – e, aqui no Teatro Armando Cortez, eu gostaria tanto que esta sala estivesse cheia. E não se esqueçam nunca do Luís Aleluia. Obrigada”, rematou Zita Favretto.