Tiago Machado é um dos compositores desta edição do Festival da Canção e em conversa com o Infocul falou sobre os motivos que o levaram a participar e também sobre as expectativas e escolha do seu intérprete, Matay.
Tiago Machado revelou que esta participação fá-la em “nome da musica, não em nome próprio. Graças a Deus acho que as pessoas já conhecem o meu trabalho e cada vez vão acontecendo mais coisas bonitas na minha carreira, mas foi um conjunto de factores que me fizeram concorrer e fui apanhado de surpresa, porque estava de férias no Algarve e liga-me o Nuno Galopim, ‘olha Tiago gostávamos muito de poder contar com a tua participação’. , Epa fiquei a pensar e noutro momento eu diria logo que não, coisa que eu até me estranhei a mim próprio, deve ser de estar a chegar aos 40 (risos), mas a sério, levou-me um bocado a pensar também a seriedade com que tem sido feito o Festival da Canção nestes últimos dois/três anos e o respeito pela música que tem havido e isso levou-me a ponderar de outra forma, depois disse ao Nuno, ‘vou pensar e deixa-me falar com as pessoas que eu acho serem as certas para fazer isto comigo e depois liguei ao Matay, sem o conhecer pessoalmente, mas sou fã da voz dele e agora também da pessoa e falei também com o Boss AC, que é também uma pessoa com quem tenho bastantes parcerias e ambos aceitaram”.
Sobre o tema em questão, e quando questionado se poderia ser enquadrado num determinado género, disse que “não, as poucas pessoas a quem eu pude mostrar, todas elas disseram uma coisa, que eu considero que sim, podia ser uma música do musical da Disney, porque é uma música muito orgânica, tem piano, cordas, orquestra, ou seja, tem também trompa, harpa e também tímpanos, é uma coisa muito orquestral como eu gosto, no festival e sempre gostarei do que é musica de orquestra, de maneira que apostei nesse sentido”.
Entrevista e Texto: Rui Lavrador
Fotografia: Alexandre Marques