O espectáculo “Rhythhm Divine, River Runs Deep”, do coreógrafo Astad Deboo, junta a dança contemporânea e a percussão indiana no Museu do Oriente no dia 7 de Outubro, às 21.30. A existência tensa e o clima de conflito vivido no Nordeste da Índia pode ser sentido nesta actuação.
Em “Rhythm Divine, River Runs Deep” a Companhia de Dança de Astad Deboo mostra que é possível aliar a leveza da dança contemporânea à intensidade dos instrumentos de percussão. A capacidade de expressar sentimentos antigos através de novas coreografias, música e movimento, é outra das mais-valias deste espectáculo multidisciplinar. Num crescendo de ritmo e intensidade, os percussionistas dão voz e, os bailarinos forma, àquilo que se passa no Nordeste da Índia.
Segundo o coreógrafo, o Nordeste da Índia é uma fascinante amálgama de beleza natural, militância política e identidade cultural singular, com a performance dos percussionistas a ser prova disso.
O encontro entre o coreógrafo Astad Deboo e os tocadores de tambor pung cholom deu-se há dez anos, surgindo então o projecto de colocar esta tradição performativa na paisagem cultural internacional através do espectáculo “Rhythm Divine, River Runs Deep”. A musicalidade e estética da Índia invadem o Museu do Oriente, com a garantia de um espectáculo único.
“Rhythhm Divine, River Runs Deep” pode ser visto na sexta-feira, 7 de Outubro, às 21.30 no Auditório Museu do Oriente. O espectáculo tem uma duração de 75 minutos, sem intervalo, e o bilhete custa 5 euros.