Teresinha Landeiro foi uma das artista a subir a palco no EDP Fado Café, no NOS Alive. Fê-lo no segundo dia do festival e após o primeiro de dois concertos, concedeu entrevista ao Infocul sobre a presença no festival, o novíssimo disco e ainda falando sobre o fado.
A fadista começou por revelar que o convite surgiu “há dois três meses”, tendo sido fechado “há um mês” e que “a preparação deste concerto foi fácil, porque havia um disco para mostrar, um disco para o dar a conhecer às pessoas, portanto são 40 minutos de concerto, o meu disco tem 11 temas e portanto andou tudo muito à volta do disco, exceptuando aquela pequena homenagem aos Xutos & Pontapés, que achei graça fazer, mas são temas do disco. O alinhamento era fácil de fazer, era pegar no disco e ver o que se adequava aqui”.
A reacção do público ao seu disco “tem sido muito positiva, eu confesso que as duas semanas antes não dormi porque andei nervosíssima com medo que as pessoas não aceitassem o disco e não o recebessem da forma que eu esperava mas não me posso queixar, o lugar no top é bom, 0 13º lugar é uma boa entrada e isso é uma boa repercussão de que os discos estão a chegar às pessoas e recebo muitas mensagens de carinho, do género ‘olha gostámos muito de ouvir, não te conhecíamos, está a ser uma óptima experiência conhecer-te’ e tudo mais… Nas FNAC há sempre pessoas novas que chegam até nós, tive agora a FNAC do Chiado que foi super divertido, o público era extraordinário e isso é óptimo. Faz-nos sentir que estamos a ir no bom caminho, que a nossa música está a chegar às pessoas, para mim é o mais importante que as pessoas acreditem no que estou a fazer, e isso dá-me vontade de continuar porque se tivermos medo de fazer as coisas, depois quando as fazemos já não vamos acreditar tanto nelas como acreditávamos antes. Portanto está a ser muito bom!”.
Já sobre a forma como gere as expectativas que sobre si recaem, Teresinha Landeiro refere que “vou-te ser muito sincera, não penso muito nisso. Porque se eu já não dormi duas semanas antes de lançar o disco, se pensasse nisso eu acho que desmaiava. Claro que é muito bom saber que essa credibilidade me é dada e eu tenho que saber lidar com ela e usá-la da melhor forma que é fazendo-me crescer”.
A entrevista na íntegra