28 de Dezembro de 2015, pelas 00:00, ficava online o projecto editorial Infocul.pt. Lançado numa altura do ano sem grande mediatismo, rasgando preconceitos, até em tão, existentes em muitas das linhas editoriais relacionadas com cultura, e fruto do esforço de algumas pessoas que desde início acreditaram.
Quatro anos passados, o balanço é positivo, muito positivo. Claro que errámos, claro que falhámos ( iremos falhar mais vezes, garanto…), mas fizemos muito mais de positivo do que de negativo, garantidamente.
Nunca deixámos de ter opinião, mesmo que isso nos causasse dor, nunca deixámos de elogiar ou criticar. Nunca deixámos de cumprir a missão de informar. Ao longo de quatro anos foram vários os ataques que sofremos, curiosamente a maioria por parte de alguns dos nossos pares, mas a resposta foi sempre o crescimento. Continuamos a crescer, quantitativamente e qualitativamente.
Não criámos elites culturais, tratámos todas as áreas da cultura por igual. Desde a popular até à erudita. Demos a conhecer vários artistas até então desconhecidos, apostámos a tauromaquia quando até então apenas o Correio da Manhã, dos generalistas, o tinha feito. Mostrámos que o Fado é muito mais do que 5 fadistas. Descentralizámos reportagens, de norte a sul.
Mas não fomos apenas cultura! Alargámos o raio de acção ao turismo e em 2020 traremos áreas da cultura que até agora não têm tido tanto destaque. E continuaremos a fazer tudo o que até aqui temos feito.
Nunca nos guiámos pelo politicamente correcto, nunca trabalhámos por protagonismo. Nunca perdemos valores por qualquer preço oferecido. Mas, e ao contrário do que possam alguns pensar, o Infocul não sou apenas eu.
Há um conjunto de pessoas sem as quais nada disto seria possível. E aqui quero recordar algumas que já não estão no projecto mas que foram importantes: João Serra de Almeida e Arlindo Homem destacam-se, mas outros nomes haveria para mencionar.
Dos actuais, agradeço a toda a equipa que me acompanha. Por acreditarem no projecto, por acreditarem em mim e por darem sempre o seu melhor: João de Sousa, Filipe da Silva Coelho, Hugo Calado, Carlos Pedroso, Diogo Nora, Nuno de Albuquerque, Mariana Nave, Joana Correia e ainda aos nossos colunistas Chakall, Duarte Nuno Vasconcellos, Rogério Vieira e Ana Cristina Esteves. São eles os responsáveis do sucesso, porque sem executantes competentes não há boas ideias que resultem.
E enquanto uns discutem se somos da música, da tauromaquia ou do teatro, respondo explicando que somos de todas as áreas da cultura. Não há cultura de primeira ou de segunda, e se existir deve ser o público a selecionar, nunca um Órgão de Comunicação Social.
Mas porque a memória é talvez o mais importante, num percurso que se quer longo, quero publicamente deixar um agradecimento a todos os projectos editoriais que integrei anteriormente (com destaque para o Jornal Hardmúsica, agora OTurismo.pt) e ainda para os projectos que actualmente têm parceria e partilha de conteúdos connosco: ODigital.pt e Toureio.pt. Independentemente dos percursos que cada um possa seguir, o mais importante é sempre o que foi feito!
Assim, para 2020 queremos dar mais destaque às Orquestras, ao Cinema, ao Teatro e regressaremos em força aos festivais. Continuaremos com todas as outras áreas. Na tauromaquia, com IVA mais alto ou baixo, manteremos ou aumentaremos os conteúdos. Estas são as linhas gerais para 2020. E mais do que palavras, espero conseguir, em conjunto com a equipa, demonstrar-vos com conteúdos.
Numa época de grave falta de respeito e consideração entre pessoas, que saibamos respeitar a diferença.
Agradeço aos nossos leitores a confiança, a fidelidade e as críticas. Que em 2020 continuemos juntos e aumentemos a abrangência. Feliz 2020, a todos!