Agosto é, tradicionalmente, mês de férias. Para quem pode, para quem quer, para quem merece ou, simplesmente, para quem gosta.
O mundo, essa coisa estranha em que vivemos, no entanto não pára. A notícia acontece, os eventos também… e as notícias têm, e devem, ser dadas. Porque o público tem o direito a ser informado. Esteja de férias ou não.
No meio cultural parece que vivemos num mundo à parte. Directores e Editores vão de férias, e têm esse direito, mas os respectivos sites e órgãos de comunicação social que lideram, param. E isto já não é normal. Ou não deveria ser.
Mas tudo piora quando… As férias dos ditos responsáveis vira notícia. Das duas uma: ou o ego é grande ou o profissionalismo é nulo. Na minha opinião, que vale o que cada um entender, é a soma dos dois.
Não. Não é um ataque. Também não é uma auto promoção. E muito menos uma narrativa barata. Aqui, descentralizámos a informação e as reportagens. Fomos onde muitos nem sabem onde ficam e outros não sabem como lá chegar. Não me refiro em termos geográficos. Escrevo mesmo em termos de conhecimento cultural.
Não basta fazer um concerto aqui, uma apresentação acolá e uma ou outra situação dedicada ao turismo. Tem de existir coerência editorial e não a ideia de “onde posso aparecer?”. Quando o jornalista passa a ser notícia e deixa de a dar…
Aqui, no Infocul, há espaço para todas as artes. Para toda a cultura. Para a actualidade. Porque pior que intoxicar, é não saber informar todos. Mesmo que alguns não gostem do que lêem.
Bom regresso ao trabalho… E que continue a acompanhar o nosso.