Benfica não soube comer pizza na Luz e empatou com o Bolonha, em jogo a contar para a Liga dos Campeões.
Texto: Rui Lavrador
Fotografias: Diogo Nora
O Estádio da Luz recebeu, hoje, a 6ª jornada da fase Liga, da Liga dos Campeões, com o Benfica a defrontar o Bolonha.
Assim, o Benfica vinha com o objectivo de somar a 4ª vitória e fazer 12 pontos, perante um Bolonha que tem revelado mais dificuldades na Liga dos Campeões.
Golo anulado à abrir e primeira parte morna
Primeiramente, o Benfica entrou logo a marcar, por Pavlidis, porém foi invalidado pelo VAR, por fora-de-jogo, aos 2 minutos. Ainda assim, o Benfica havia recuperado a bola perto da área por Di Maria, que desmarcou Pavlidis, que estava em fora-de-jogo, segundo o VAR.
Nesse sentido, apear de ter mais bola, ressalvar que defensivamente o Benfica foi cometendo erros e o Bolonha quase aproveitou, aos 10 minutos, por Dailing, valendo Trubin a sair bem.
Contrariamente ao previsto, a primeira parte foi horrivelmente mal jogada, com o Benfica a ter várias perdas de bola, o Bolonha também, traduzindo-se isto num jogo aos repelões.
Ainda destacar a forma errónea como o Benfica reagiu à perda de bola, fazendo mal a pressão, não agindo em bloco.
A primeira grande oportunidade de golo do Benfica urgiu aos 42 minutos, com uma boa jogada de Carreras pelas esquerda, a cruzar para a área e Di Maria a rematar à meia-volta para uma enorme defesa do guardião do Bolonha.
Posteriormente, a este momento, o Benfica animou nos últimos minutos da primeira parte, porém sem conseguir marcar, com o resultado a traduzir-se num 0-0 ao intervalo.
Mais Benfica, mas sem fogo no Inferno da Luz
Do mesmo modo, destacar que a abrir a segunda parte, Trubin voltou a salvar o Benfica, após remate fortíssimo de Dailinga.
Ou seja, o Bolonha com mais bola e o Benfica a apostar em transições rápidas.
Por outro lado, o Benfica melhorou muito na velocidade e reação à perda de bola, dificultando muito mais a saída do Bolonha.
Assim como, é impossível não abordar, o díspar critério técnico e disciplinar do árbitro ao longo de todo o jogo, dando a ideia de perder o controlo a partir dos 10 minutos da segunda parte, depois de já estar mal na primeira.
Posteriormente, perdida escandalosa de Pavlidis, aos 64 minutos, após defesa incompleta de Skorupski para a frente. Era só encostar…
Porém, com o Benfica a carregar mas a finalização e a inspiração a falhar, Bruno Lage fez uma dupla alteração e colocou Beste e Admouni em campo, nos lugares de Akturkoglu e Pavlidis.
Por outro lado, o Bolonha fez 4 alterações na equipa: Saídas de Urbanski, Moro, Fabbian e Casale. Entraram Dan Ndoye, Remo Freuler, Tommaso Pobega e Jhon Lucumi.
Em resultado disso, o Benfica dispôs de duas soberanas oportunidades por Di Maria e Amdouni, mas valeram um defesa e o guarda-redes do Bolonha.
Nesse sentido, Bruno Lage arriscou e tirou Kokçú e colocou Arthur Cabral, passando a jogar em 4x4x2 puro, com dois avançados a encostarem nos centrais do Bolonha.
Quase aos 90 minutos, Amdouni rematou de fora da área e o guarda-redes contrário voltou a brilhar.
Onzes titulares de Benfica e Bolonha:
Benfica: Trubin; Bah, Tomás Araúo, Otamendi, Carreras; Florentino, Aursnes, Orkun Kokçú (Arthur Cabral, 80); Di Maria, Kerem Akturkoglu (Beste, 71) e Pavlidis (Amdouni (71).
Bolonha: Skorupski; Posch (Corazza, 88), Beukema, Casale (Lucumi, 72), Holm; Ferguson, Moro (Freuler, 72); Urbanski (Ndoye, 72), Fabbian (Pobega, 72), Iling-Junior; Dailinga.
Suplentes:
Benfica: Samuel Soares, André Gomes, António Silva, Amdouni, Arthur Cabral, Leandro Barreiro, Schjelderup,Prestianni, Kaboré, Rollheiser, Beste e Bajrami.
Bolonha: Bagnolini, Ravaglia, Erlic, Freuler, Castro, Ndoye, Corazza, Pobega, Odgaard, Lucumi.
Golos: 0-0
Disciplina: Cartão amarelo a Pavlidis (24), Florentino (47), Fabbian (53), Bah (59), Casale (61), Kokçú (62), Ferguson (71), Freuler (89), Holm (90+5).
Resultado:
Assistência: 60.650 espectadores
Árbitro: Radu Petrescu
Árbitros Assistentes: Radu Ghinguleac e Mircea Mihail Grigoriu
4º Árbitro: Marcel Birsan
VAR: Pov Van Boekel
AVAR: Alen Borosak
