Daniel Oliveira sobre Alexandra Lencastre: “também acho que podíamos ter feito muito mais coisas”, assinalou.
Alexandra Lencastre esteve três anos na SIC, mas a experiência não correu como esperado e a atriz acabou por regressar à TVI e já brilha em “Cacau“.
Daniel Oliveira abordou o percurso da actriz na SIC, em entrevista.
“O que tenho a dizer sobre isso é que temos um grupo de WhatsApp da ‘Flor Sem Tempo’ e a Alexandra é muito ativa a louvar aquilo que nós apresentamos com a ‘Flor Sem Tempo, a saudar os atores, a contactar connosco“, começou por revelar.
“Eu também acho que podíamos ter feito muito mais coisas e não nos arrependemos de nada do que fizemos com e pela Alexandra. E. portanto, estou muito tranquilo, quer com aquilo que é dito, quer com o que nós fizemos. A Alexandra está no ar na Flor Sem Tempo’ e, por isso, não direi mais nada a não ser isto (…) não me quero alongar muito sobre isso, acho que não o devo fazer. É claro que nós podíamos ter feito mais coisas em conjunto e que a SIC fez o que pôde“, acrescentou.
Nesta entrevista, à revista Boa Onda do Correio da Manhã, abordou o paradigma da televisão.
“Foram cinco anos muito exigentes e muito diferentes entre si, com uma pandemia pelo meio e com um ataque informático… enfim. Com uma série de desafios. Acho que aquilo a que nos propusemos conseguimos cumprir em grande medida: ter uma grelha diversificada, lançar com sucesso formatos que não estavam presentes em Portugal“, disse Daniel Oliveira.
“Apostar em vários géneros, conseguir atrair talento para trabalhar connosco, como o Ricardo Araújo Pereira, que era um objetivo desde que assumi estas funções, e termos, sobretudo, conseguido construir uma grelha que é coerente. Coerente com os diferentes públicos em cada horário, e coerente com a ideia que nós temos para a SIC de conseguir chegar a todos, independentemente das suas idades, da sua classe social e do local onde vivem. Conseguimos também lançar uma plataforma de streaming [OPTO] que é um elemento decisivo para o futuro da comunicação e do mercado televisivo. Além disso, do ponto de vista pessoal, foram cinco anos muito ricos, desde logo porque coincidiram com o nascimento das minhas filhas, e isso não é despiciente para o resto, porque tive de conjugar uma série de valências e procurar estar em todas a 100%”, acrescentou.
Foi questionado sobre o que mudou em 2019, quanto até então nada parecia resultar, na antena da SIC.
“Acho que a abordagem que fizemos a cada um dos conteúdos foi decisiva. O facto de ousarmos em apostar em conteúdos que não eram tradicionais, além da reformulação do daytime. Foi olhar para a grelha como um todo de forma coerente e não desgarrada“, respondeu Daniel Oliveira.
“Fizemo-lo de de forma segmentada e estruturada. Isso deu frutos e passámos a ter uma grelha que está mais tempo em direto do que tínhamos antes. E isso, na televisão dos tempos modernos acaba por ser decisivo porque há um contacto direto com o auditório. E lançámos algumas pedradas no charco, como foi o ‘Casados à Primeira Vista’, em outubro de 2018, quatro meses depois de ter assumido funções. Isso, naturalmente, suscitou alguma curiosidade por parte das pessoas e acho que aquilo que fomos fazendo ao longo do tempo teve a capacidade de surpreender quem nos via“, assinalou
