Inês Sousa Real considerada “miséria humana” após votar contra voto de pesar pela morte de forcado

Inês Sousa Real considerada “miséria humana” após votar contra voto de pesar pela morte de forcado, Manuel Trindade, escreveu Rodrigo Alves Taxa.

Voto que causa indignação

Inês Sousa Real, deputada do PAN, votou contra o voto de pesar pela morte de Manuel Trindade, jovem forcado de 22 anos que perdeu a vida durante um espetáculo tauromáquico no Campo Pequeno, em Lisboa.

Reações nas redes sociais

Nas redes sociais, Rodrigo Alves Taxa, deputado do Chega, criticou duramente a decisão: “Esta senhora, aqui tão sorridente, acaba de votar contra, VOTAR CONTRA, o voto de pesar pela morte do forcado Manuel Trindade, um jovem de 22 anos. Que miséria humana, que nulidade intelectual que não permite separar gostos ou ideologias da mais elementar solidariedade humana, que falta de empatia pela morte de quem parte e sofrimento e saudade de quem fica.”

O deputado acrescentou ainda: “Tanta empatia pelos animais e tanta indiferença pelo ser humano. Há, de facto, pessoas, animais e quem esteja abaixo dos animais! A todos os familiares, amigos e companheiros do Manuel, uma vez mais, o meu abraço!”

Protestos em plenário

Durante a sessão, Rita Matias, também do Chega, criticou a posição da deputada e expressou o seu desagrado perante a atitude de Inês Sousa Real: “Que fique escrito em ata que afirmei, em aparte, que foi uma atitude asquerosa da senhora deputada de não lamentar a morte de um jovem português que não fazia mais nada do que honrar as nossas tradições, é lamentável.”

A intervenção de Rita Matias motivou gritos de “vergonha” por parte da bancada do Chega, refletindo a forte divisão em torno do voto da deputada do PAN.

Veja a publicação AQUI.

Resposta do PAN

Em resposta a esta mesma notícia, o PAN referiu: “O PAN não se regozijou, nem nunca se regozijaria, com a morte de um jovem em circunstância alguma. Em momento algum foi desrespeitado o sofrimento da família ou de quem assistiu a esta tragédia“.

O que o PAN defende é a abolição da tauromaquia, por razões éticas e de respeito pela vida e pelo bem-estar animal e que crianças e jovens não sejam expostos a esta violência, tal como já defendeu por duas vezes o Comité dos Direitos da Criança da ONU e também entidades como a Ordem dos Psicólogos e a Amnistia Internacional“, acrescentou o PAN.

Notícia actualizada dia 23-09-2025, pelas 15:33, com o posicionamento do partido PAN.

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