Jelly Roll foi ao Restelo fazer-nos o coração chorar e sorrir e mostrar o poder da música e do amor, na noite de ontem.
Foto: André Nunes
Texto: Rui Lavrador
Um artista com história e alma
Jelly Roll subiu ao palco do Estádio do Restelo ontem, abrindo o concerto de Post Malone, e conquistou o público português com uma performance intensa e cheia de presença. Com forte componente country, aqui e ali pinceladas com rap e rock, o artista norte-americano trouxe consigo uma história de superação pessoal que reflete em cada letra e em cada acorde.
Do passado conturbado à música como redenção
Antes de brilhar nos palcos internacionais, Jelly Roll enfrentou anos difíceis, marcados por lutas contra dependências e desafios pessoais. Contudo, foi justamente essa experiência que moldou a sua arte e lhe deu autenticidade. Com um estilo cru e vulnerável, consegue transmitir dor, esperança e força em cada canção, conectando-se de imediato com quem o ouve.

Uma primeira parte que marcou Lisboa
Ontem, em Lisboa, a primeira parte do espetáculo foi marcada por energia e intensidade. Com uma presença magnética, Jelly Roll prendeu a atenção do público desde os primeiros minutos, interpretando temas que alternam entre momentos introspectivos e explosões de emoção. Cada nota e cada verso mostraram a sua versatilidade e a capacidade de transformar experiências pessoais em música poderosa.
Aplaudido pelo público e pronto para mais
Ao terminar a sua participação, Jelly Roll recebeu aplausos calorosos e deixou claro que a sua arte não é apenas música, mas uma extensão da sua própria vida. A primeira parte do concerto reforçou a sua reputação como um artista que não só entretém, mas também inspira e emociona.
Jelly Roll provou que, mesmo antes do esperado concerto de Post Malone, já havia conquistado corações no Estádio do Restelo. A sua história e talento continuam a ressoar muito além dos palcos.
Catarse e a capacidade de mudar de vida
O que ontem fez naquele palco foi muito mais do que cantar. Foi pegar no seu coração e entregá-lo em bandeja de ouro a todos os milhares de pessoas que ali estavam. Sem merdas, sem artifícios, sem soberba. Apenas pelo poder da música, das emoções da vida transformadas em arte e uma extraordinária capacidade de emocionar pessoas, até aquelas que o viram pela primeira vez. Recorde-se que foi a primeira vez do artista em solo português.
Ouçam-no, muitas vezes e com o coração aberto
O mundo está cheio de artistas, mas nem todos os artistas sabem ser gente. Usar a música para unir pessoas, criar memórias e emocionar está ao alcance de poucos. E Jelly Roll faz parte desse lote. Ouçam-nos muitas vezes e a vossa vida será muito melhor.





