Joana Alvarenga critica actual director de informação da TVI

Joana Alvarenga critica actual director de informação da TVI, sobre uma situação aquando da altura em que era director de programas da SIC.

Joana Alvarenga foi a segunda convidada de Ivan Silva no podcast Pod.talk e fez revelações polémicas sobre a época em que fazia parte do elenco de Rebelde Way, da SIC, em 2008.

A Rebelde Way foi um êxito. Tivemos, durante muito tempo, muitos dias seguidos, em número um no que diz respeito às audiências”, referiu.

Na altura a série juvenil era concorrente de Morangos com Açúcar, da TVI.

Eram para ser duas temporadas, a original tem duas temporadas e nós só fizemos uma. Foi um balde de água fria, completamente. Não estava à espera, não entendíamos, os fãs não entenderam, houve manifestações e quinhentas mil críticas. Só mais tarde é que percebi o porquê de as coisas terem acontecido. Mas o pior balde de água fria aconteceu depois. Pensei: ‘Estou na fase alta de sucesso, entrei aqui como protagonista, tenho 21 anos e sou uma cara nova’. A TVI estava a apostar em nomes como Rita Pereira, Sofia Ribeiro, entre outras, e eu achei que, ao trocar de canal, iria acontecer a mesma coisa comigo”, disse.

Assim, “houve um reverso da situação. Portanto, além de a série ter terminado por politiquices, politiquices da SIC, o que aconteceu, e isto é a verdade, porque ainda há muita gente a perguntar-me o porquê de a série ter terminado e está na altura de dizer a verdade, é que acabou porque, na altura, houve uma mudança de diretor da estação. Saiu o Francisco Penim e entrou o Nuno Santos. Ou seja, éramos um projeto indesejado, porque éramos um projeto da direção anterior. Isto é a mais pura das verdades, podem desmentir, mas foi, efetivamente, o que aconteceu. Não éramos um produto querido pela estação. Pelo público éramos. Mas os egos e as politiquices, muitas vezes, falam mais alto. Avisaram-nos 15 dias antes. Estávamos a gravar um episódio de Natal, no Alentejo. Foi tudo para o desemprego.”

A novela termina um ano antes e eu pensei que iriam surgir novas propostas. Por exemplo, tinha lista de espera de entrevistas de três meses, não conseguia dar todas. Era tanta produção que queriam fazer comigo e a SIC não apostou em mim. Simplesmente, ignorou-me. Fiquei parada, provavelmente, dois anos, sem qualquer projeto. Isto, na altura, tirou-me o sono, porque não percebia. Nunca faltei ao meu trabalho, cumpri sempre, ninguém tinha nada a dizer de mim. De repente, fui completamente abafada pela estação que me deu o sucesso. Deram-me tudo e retiraram-me, de repente, o tapete. Tentei falar com eles e as promessas eram que tinham projetos para mim. Chegaram, inclusivamente, a pedir-me para não aceitar nenhum convite da TVI. Ainda hoje, as pessoas associam-me como uma cara da SIC. Não sou cara da SIC. Só o fui durante a Rebelde Way. A SIC nunca mais me deu uma novela em que participasse do início ao fim. Nunca mais”, criticou.

Por isso, “é uma mágoa, mudei a minha vida toda pela paixão da representação. Por que é que não pegaram nas pessoas que estavam a dar dinheiro à estação? Temos o caso, por exemplo, da Luciana Abreu, que começou na Floribella.”

Actualmente, está de regresso aos ecrãs dos portugueses através da OPTO, da SIC. “A OPTO fez uma estatística e a mais votada foi a ‘Rebelde Way’. Vai ser bom. Não corto o cabelo, não adianta”, brincou.

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