Joaquim de Almeida revela que cobra um balúrdio nos filmes no estrangeiro, numa recente entrevista que deu.
Joaquim de Almeida esteve, esta semana, na Rádio Renascença, à conversa com ‘As Três da Manhã’ e respondeu a algumas questões da rubrica “Desculpa, mais vais ter de perguntar”.
“Quanto é que cobras por um filme nos EUA? E quanto é que te ris à gargalhada quando te oferecem um cachê de filme português?”, perguntou Ana Galvão.
“Eu não me rio à gargalhada, porque acho muito triste quando me oferecem um cachê português, porque, muitas vezes, tinha vontade”, respondeu Joaquim de Almeida.
“Ainda agora, recusei uma série em Portugal que o meu filho está a fazer, porque, realmente, o cachê era muito pequeno”, revelou.
Sobre o valor dos cachês, Joaquim de Almeida referiu que “depende muito”: “Não vou dizer exatamente quanto é que cobro. Há uns que cobro mais porque são filmes de estúdio”.
“Posso dizer, por exemplo, que eu fiz o ‘Fast 5’ e, depois, eles escreveram o ‘Fast 10’, que começa com uma personagem a ser pai de Jason Momoa. É evidente que o meu agente diz assim: ‘Isso já está escrito, eles vão precisar do homem’. E pede um dinheirão para ir filmar dois dias, não estou a dizer quanto, mas até eu fico chocado”, referiu Joaquim de Almeida.
“Entraste no ‘Velocidade Furiosa 5’. No 10, só entras no início, a fazer de pai, mas é uma coisa muito breve, mas não depois para a ação. Isso aconteceu porque já és tão velhinho que tiveram medo que fizesses o filme a conduzir em contramão?”, perguntou Ana Galvão.
“É possível… Já me acontece de vez em quando”, brincou Joaquim de Almeida.