Maya critica falta de apoio da classe artística aos Anjos: “parece que têm vergonha de dizer alguma coisa”, assinalou.
O julgamento que opõe os Anjos à humorista Joana Marques, por um vídeo alterado com o hino nacional tocado durante a MotoGP 2022, já começou. O tema tem gerado forte repercussão na imprensa, nas redes sociais e com reações diversas do público.
Na madrugada desta sexta-feira, 21 de junho, o programa Noite das Estrelas, da CMTV, trouxe novas reflexões sobre o caso. Zé Gouveia frisou um desequilíbrio nas dinâmicas de comunicação:
“Há aqui algo que é desproporcional, a linha de comunicação e meios que estão ao dispor da Joana e de quem defende a Joana e a linha de comunicação dos Anjos.”
Por seu lado, a apresentadora Maya criticou a ausência de apoio de parte da classe artística em relação aos músicos. “Porquê? Porque a classe humorística se uniu mas a classe artística, dos cantores, não. Ouviste já algum cantor vir apoiar os Anjos? A Sónia Costa, só, um abraço para ela”, lamentou.
Para Maya, os humoristas deixaram de lado divergências e posicionaram-se ao lado de Joana. Em contraste, a classe musical permanece reservada. “De facto, os humoristas estão unidos. Na verdade a classe artística não está, parece que têm vergonha de dizer alguma coisa.”
Entretanto, o processo judicial prossegue com atenção mediática crescente. Os Anjos pedem uma indemnização de 1 118 000 euros, alegando que o vídeo de Joana Marques causou perdas financeiras. Já a próxima sessão está marcada para 30 de junho.