Skunk Anansie com concerto poderoso no Campo Pequeno

Skunk Anansie com concerto poderoso no Campo Pequeno, realizado na noite de ontem, na sala lisboeta.

Primeiramente, assinalar que So Good actuaram na 1ª parte.

Na noite de ontem, o Campo Pequeno foi o palco de um espetáculo poderoso, onde os Skunk Anansie demonstraram mais uma vez porque são uma das bandas mais icónicas do rock alternativo mundial.

Ou seja, a energia, a paixão e a atitude arrojada da banda contagiou o público lisboeta, que se entregou de corpo e alma a uma performance que ficará marcada na memória de todos os presentes.

Com uma cantora destemida e carismática como Skin, a banda liderou o concerto com a força e a entrega que os tornaram célebres ao longo dos anos.

Nesse sentido, o alinhamento foi uma verdadeira viagem pelos maiores sucessos da banda, começando com o poderoso “My Greatest Moment”, uma introdução que deixou claro desde o primeiro acorde que o concerto seria uma verdadeira celebração da música e da energia. Seguiram-se “This Means War” e “Milk Is My Sugar”, dois hinos que demonstram a fusão única de força e melodia da banda, cativando o público com a sua intensidade.

A cada nova música, os Skunk Anansie deram vida a temas que marcaram gerações, como “Because of You”, “An Artist Is an Artist” e “I Can Dream”, que foram recebidos com aplausos estrondosos.

A emotividade de “God Loves Only You” contrastou com a agressividade de “Love Someone Else”, numa alternância de momentos que fez o Campo Pequeno vibrar ao som de cada acorde.

Desde 1994 a impactar multidões

O ponto alto da noite chegou com “Secretly”, onde Skin mostrou, mais uma vez, a sua impressionante habilidade vocal e a conexão única que tem com o público. O concerto continuou com “Weak As I Am”, “Piggy” e “Twisted”, que não deixaram ninguém indiferente, com o público a cantar a plenos pulmões.

O grupo não deixou de lado os seus momentos mais emblemáticos, como “My Ugly Boy”, “Animal” e “It Takes Blood and Guts”, que arrancaram gritos e aplausos da plateia.

A parte política do concerto também se fez presente, com “Intellectualize My Blackness” e “Yes It’s Fucking Political”, duas músicas que reforçam a postura de resistência e crítica social da banda.

Contudo, antes de encerrar a noite, Skin e os Skunk Anansie brindaram o público com a intensidade de “Cheers – A Letter to a Deity”, seguida de “Hedonism”, que fez toda a sala cantar em coro, e “Little Baby Swastika”, um verdadeiro grito de liberdade e resistência.

Por fim, “Follow Me Down” encerrou o concerto de forma magistral, deixando uma sensação de plenitude e uma certeza no ar: o rock alternativo continua a ser poderoso e relevante, graças à irreverência e à energia de bandas como os Skunk Anansie.

Simultaneamente, o concerto de ontem no Campo Pequeno foi uma noite de pura adrenalina, onde os Skunk Anansie provaram, mais uma vez, que a sua música é atemporal e que continuam a ser uma força indomável no cenário musical mundial.

Ou seja, o público presente sentiu-se parte de uma celebração única.

Fotografias de Carlos Moita Pedroso

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