Eduardo Ferreira recorda Marco Paulo: “Fui um bom amigo para ele e correspondi ao que o Marco pedia”, afirmou.
Ontem, Eduardo Ferreira, herdeiro de 10% da fortuna de Marco Paulo, marcou presença no espetáculo ‘Maravilhoso Coração’, de tributo ao cantor e organizado por Telmo Miranda, realizado no Capitólio, em Lisboa.
Assim, em conversa com repórter, Sérgio Ferreira, para o programa ‘TVI Extra’, destacou o que mudou exatamente na sua vida desde que foi incluído no testamento de Marco Paulo: “É este mediatismo, que mudou muito e não estava à espera. E estou-me a tentar habituar a este mediatismo, é mesmo isso. Às vezes não consigo lidar, às vezes se calhar falo um pouco, não devia falar, ainda estou-me a tentar habituar a isto. Eu caí aqui, como costumo dizer, como uma bomba e estou a tentar lidar com isto da melhor maneira“.
“Fui um bom amigo para ele e correspondi ao que o Marco pedia nessa altura. Não fui eu só um grande amigo, muita gente foi muito importante no Marco, eu não quero que seja só eu a ter esses louros. Eu fiz parte dessa reta final do Marco, muita gente fez o Marco feliz. E em Braga, o Marco Paulo foi muito feliz e é isso que sinto orgulho e é por isso que o Marco disse para eu estar presente nestas homenagens todas, por isso é que eu vim cá“, continuou.
Em Braga, Marco Paulo convivia com um “grupo de amigos” do bombeiro: “Nós saíamos e o Marco sentia-se lá bem. É isso e mais nada“.
Sobre o testamento, Eduardo Ferreira garante: “Eu só tenho que respeitar a vontade do Marco, é isso que eu digo. Se o Marco me quis pôr no testamento, ele lá tem a sua razão e é isso que eu estou a fazer. O que eu quero dizer a toda a gente é que eu não quero mediatismo, nada disso“.
Considerou que Marco Paulo deve ser falado “pelas boas recordações, pelo que fez pela música, pela cultura, pelo que levou o nome de Portugal lá fora“: “É isso que temos de falar do Marco, não de coisas que não prestam para nada, coisas corriqueiras, não é para falar disso. Eu nunca falei nada disso, não quero falar sobre isso“.
Disse ainda que Marco Paulo pediu-lhe “para honrar o nome e para estar presente em tudo o que fosse coisas onde estivesse o Marco“.
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