Morte de Sara Carreira: Tony quer penas para arguidos do processo, considerando que podiam ter feito mais para evitar o acidente que acabou por matar a sua filha.
Tony Carreira e Fernanda Antunes entregaram ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Santarém a abertura da instrução, no processo de investigação ao acidente que vitimou a filha, Sara Carreira, em 2020.
Os pais de Sara Carreira querem agravar as acusações aos arguidos no processo de investigação ao acidente que vitimou Sara Carreira, de 21 anos, no dia 5 de dezembro de 2020.
O Correio da Manhã noticia que os pais de Sara Carreira acreditam que a morte dela resultou da gravidade da conduta exercida pelo primeiro condutor envolvido no acidente.
Paulo Neves, como se chama, conduzia sob o efeito de álcool, sendo que quando foi submetido a um teste de alcoolemia, cerca de quatro horas depois do acidente, registava ainda uma taxa de 1,18 gramas de álcool por litro de sangue, pelo que no momento do sinistro esse valor deveria ser bem superior.
De destacar que em Portugal, o limite é de 0,5 para condutores “experientes” ou 0,2 para quem tem a carta há menos de três anos. Igual ou superior a 1,2 já é considerado crime.
Os pais de Sara Carreira acreditam também que tanto Paulo Neves como Cristina Branco, outra envolvida no acidente e constituída arguida, pecaram ao não sinalizarem o acidente.
Os dois arguidos alegam que corriam risco de vida.
Porém, Tony Carreira e Fernanda Antunes consideram que poderiam tê-lo feito de forma segura e evitado o choque que viria a matar Sara Carreira.
