Comprar casa em Portugal está cada vez mais caro: 78% dos concelhos mais procurados já ultrapassam os 300 mil euros, revelou o Idealista.
Amadora lidera o ranking dos concelhos mais procurados
O idealista divulgou uma nova análise sobre o mercado imobiliário nacional e os resultados confirmam a tendência de subida nos preços das casas em Portugal. De acordo com o estudo, a maioria dos 50 concelhos mais procurados para comprar casa apresenta preços medianos acima dos 300 mil euros — o que representa 78% do total, ou 39 municípios.
A Amadora surge no topo do ranking, seguida por Moita, Odivelas, Alenquer, Vila Franca de Xira, Oeiras, Barreiro, Sintra, Palmela e Loures.
Grande Lisboa domina o top nacional
Segundo a análise, a Área Metropolitana de Lisboa continua a concentrar o maior número de concelhos mais procurados do país. Ao todo, 17 dos 50 municípios listados pertencem à região da capital, com destaque para localidades periféricas, que continuam a ganhar atratividade junto dos compradores.
Curiosamente, apenas Alcochete ficou de fora do top 50, ocupando o 53.º lugar.
Área Metropolitana do Porto também se destaca
Já no norte do país, a Área Metropolitana do Porto soma sete concelhos no ranking. Paredes surge na 13.ª posição, seguido pela Maia, Gondomar, Valongo, Vila do Conde, Matosinhos e Santa Maria da Feira.
Esta tendência reforça a crescente procura por zonas próximas dos grandes centros urbanos, mas onde ainda é possível encontrar preços mais competitivos do que nas capitais de distrito.
Castelo Branco é o concelho mais acessível
Embora a maioria dos concelhos analisados tenha preços elevados, há exceções notáveis. Castelo Branco destaca-se como o município mais acessível entre os mais procurados, com um preço mediano de 151 mil euros, seguido da Covilhã, com 176 mil euros.
Além disso, 11 dos 50 concelhos identificados no estudo apresentam valores medianos inferiores a 300 mil euros, entre eles Barreiro e Moita, ambos na Grande Lisboa.
Procura cresce nas zonas periféricas
O relatório do idealista revela ainda uma mudança no comportamento dos compradores, com um aumento significativo da procura nos concelhos periféricos das áreas metropolitanas de Lisboa, Porto e Faro.
Esta tendência reflete uma procura crescente por melhor relação qualidade-preço, acesso facilitado a transportes e maior qualidade de vida, num contexto em que os preços das habitações nos grandes centros continuam a atingir valores históricos.
Para consultar a análise completa, aceda ao site oficial do idealista aqui.
