José Castelo Branco: “ainda hoje não consigo acreditar que a Betty me queira mal, porque a Betty sabe perfeitamente o que eu fiz por ela”

José Castelo Branco: “ainda hoje não consigo acreditar que a Betty me queira mal, porque a Betty sabe perfeitamente o que eu fiz por ela”, disse.

Ontem, José Castelo Branco esteve no programa de Júlia Pinheiro na SIC, onde falou sobre as acusações das quais tem sido alvo em relação a Betty Grafstein.

Voltou a dizer que está a ser vítima de uma “cabala muito bem feita”.

José Castelo Branco acredita que “houve [maquinação]” e que tem “provas”, mas que “não há evidências médicas”: “Eu quero defender a Betty com unhas e dentes, eu sempre a defendi. Eu discuti com os médicos todos, também foi um dos disparates que eu fiz”.

Isto tem sido um verdadeiro calvário, mas eu tenho carregado a minha cruz até ao fim e quero carregar a cruz até ao fim, porque, se eu não tivesse esta capacidade, talvez eu já tivesse cortado os pulsos ou atirado do quinto andar, mas não vou fazer isso, como é lógico. Sou católico apostólico, de comunhão e de confissão. Eu nunca, nunca imaginei que, de um dia para o outro, isto tudo pudesse acontecer”, disse.

Eu quero que haja julgamento. Mesmo que eles queiram arquivar, eu faço questão que haja julgamento, por uma razão. Porque eu quero mostrar a minha inocência”, afirmou.

Talvez o meu excesso de zelo que eu tinha por ela, o querer que a Betty estivesse bem tivesse também virado um bocadinho a Betty”, acrescentou José Castelo Branco.

Sobre a má relação que tem com o filho de Betty Grafstein, Roger Basile, disse: “Sempre houve conflito, porque, aliás, o próprio Roger diz, em televisão, que esteve 20 e tal anos à espera de nos separar. Sempre tive noção de que ele nos queria separar, mas eu nunca acreditei que ele caísse em cima de mim com a mãe viva”.

As pessoas diziam-me sempre: ‘José, tem cuidado’. Para eu me precaver, para eu me preparar, para me antecipar e eu dizia: ‘Não consigo’. Eu sempre disse e continuo a dizer: Não consigo. Eu, às vezes, penso que tudo isto que aconteceu se não foi um sinal divino para eu me preparar para um fim dela, meu, de todos. Todos temos esse fim”, afirmou José Castelo Branco.

Projetei a minha mãe na Betty, porque eu tinha a Betty como uma mãe, uma irmã, uma mulher, uma amiga, a minha melhor amiga e, quando me fazem essas acusações e quando se ouvem aquelas gravações dela que se percebe perfeitamente que estão todas manipuladas, porque, se tiver 95 anos, quando tiver 95 anos, vão perguntar-lhe muitas vezes: ‘O seu marido trata-a bem? Trata. O seu marido trata-a mal? Trata’. Portanto, a pessoa fica confusa e a Betty começou a entrar em estados de confusão para aí umas semanas antes”, considerou José Castelo Branco, explicando que Betty Grafstein tinha alguns “quadros senis, que é absolutamente natural na idade”.

Abordou ainda o período em que esteve detido na GNR de Alcabideche: “Não estava a acreditar que aquilo me estava a acontecer, eu fiquei sedado”.

“Quando eu entrei na prisão, quando eles me detêm e me levam para Sintra, eu disse: ‘Isto é um sonho muito mau, eu não estou a viver, isto é um sonho, é um pesadelo que eu estou a ter. E metem-me atrás das grades como se fosse um prisioneiro. Mas vou dizer-lhe, todos os três olharam-me bem nos olhos e disseram-me: ‘Porque é que o Zé é tão ingénuo?”, recordou José Castelo Branco.

Dormir na prisão… eu dava gritos! Eu dizia: Eu não posso. Mas eles todos trataram-me muito bem, menos um, que foi um horror”, revelou, referindo que nunca acreditou que ficasse preso.

Após ser libertado, falou com os advogados: “Comecei a aperceber-me da gravidade da situação. Foi muito grave”. “Quem não deve não teme. Eu, se tivesse alguma culpa dentro de mim, eu dizia: ‘Confesso’. Eu sempre disse na cara tudo o que tinha a dizer”.

“Vou continuar a defender a minha inocência, a defender a Betty, porque eu nunca vou querer acreditar que a Betty me quisesse fazer mal. Eu não acredito. Eu ainda hoje não consigo acreditar que a Betty me queira mal, porque a Betty sabe perfeitamente o que eu fiz por ela”, referiu José Castelo Branco

Por fim disse ainda que vive atualmente na casa da sua amiga Marluce e que precisa de um trabalho.

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