Caixa Alfama: Alexandra encantou o Coliseu de Lisboa numa noite de fado e portugalidade

Caixa Alfama: Alexandra encantou o Coliseu de Lisboa numa noite de fado e portugalidade, esta sexta-feira, 31 de Outubro.

Texto: Rui Lavrador
Fotografias: Carlos Pedroso

Uma noite que celebrou o fado

Os concertos inicialmente agendados para o dia 27 de setembro, no Caixa Alfama, e que haviam sido adiados devido ao mau tempo, realizaram-se na noite de sexta-feira, 31 de outubro, no Coliseu de Lisboa.

Apesar do dia chuvoso, o facto de o espetáculo decorrer em sala coberta — e não ao ar livre, como habitualmente no palco principal do festival — permitiu que o público desfrutasse de uma noite repleta de fado e portugalidade.

Alexandra abriu a noite com emoção

A primeira artista a subir ao palco foi Alexandra, que brindou o público com uma atuação marcada pela elegância e pela segurança vocal que a caracterizam.

Com uma carreira que atravessa a música, o teatro musical e o fado, a intérprete mostrou, uma vez mais, a razão pela qual é reconhecida como uma das vozes mais versáteis e completas do panorama artístico nacional.

Assim, Alexandra proporcionou um concerto de muita segurança e demonstrando toda a sua qualidade vocal e interpretativa.

A artista foi acompanhada por Guilherme Banza, Bernardo Viana e Daniel Pinto, três músicos que contribuíram para a criação de uma atmosfera intimista e profundamente emotiva.

Um alinhamento que homenageou grandes nomes

O alinhamento do concerto trouxe uma seleção de temas emblemáticos do fado e da canção portuguesa, evidenciando o respeito de Alexandra pelas suas raízes musicais.

Entre as canções apresentadas estiveram “Lisboa Mulher”, com letra de Júlio Isidro, “Beijo de Ninguém”, de Gonçalo Salgueiro, “Arcadas do Meu Fado”, de João Baião, e “Nasço e morro em cada fado que canto”, de Filipe La Féria.

A artista interpretou ainda “Réstia de Sol”, “Nem às Paredes Confesso”, “Meu Portugal, Meu Amor”, em homenagem a Maria da Fé – a homenageada deste ano do festival, “Lavava no Rio Lavava”, de Amália Rodrigues, e “Zé Brasileiro Português de Braga”, a primeira canção que lhe valeu um grande sucesso há 47 anos.
O concerto terminou com “Quando eu era pequenina” e “Ó Tirana”, encerrando uma atuação que deixou o público rendido.

Uma artista de inestimável valor cultural

A atuação de Alexandra reforçou a importância da sua voz e da sua presença na cultura portuguesa. Ou seja, soube conquistar o público e voltar a demonstrar que é uma artista de inestimável valor na cultura portuguesa.

Entre aplausos e emoções, o Coliseu de Lisboa foi palco de uma noite que reafirmou a força do fado como símbolo da identidade nacional e o talento de uma intérprete que continua a marcar gerações.

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