Jorge Martínez insiste que foi o pioneiro da pirotecnia em Portugal e desvaloriza antecessores

Jorge Martínez insiste que foi o pioneiro da pirotecnia em Portugal e desvaloriza antecessores, em nova publicação polémica.

Jorge Martínez insiste que foi o pioneiro da pirotecnia em Portugal e desvaloriza antecessores

Jorge Martínez criou uma polémica devido ao uso de pirotecnia nos concertos e Portugal. Tudo começou quando referiu que os Ramstein o imitaram, no concerto que deram no Estádio da Luz.

Intitulou-se como pioneiro da pirotecnia de mão nos concertos em Portugal.

Porém, num email a que o Infocul teve acesso, tendo o mesmo sido enviado para nossa redação e a notícia saído aqui em primeira mão, foi explicado por um músico (que fundamentou com vídeos anteriores ao de Jorge Martínez e com uma tese de mestrado de uma outra pessoa) que os Tantra e os UHF sim foram os pioneiros.

Os Tantra, banda seminal e revolucionária que surgiu nos anos 70, foram os percursores do rock progressivo, e há quem diga do heavy metal português. Nesse espírito, para além da música revolucionária, o aspeto visual também foi pioneiro. Percursores do uso de máscaras e efeitos pirotécnicos, são considerados os pioneiros da pirotecnia em espectáculos ao vivo, alguns com transmissão televisiva, onde o vocalista, Frodo, alter-ego de Manuel Cardoso, lançava pirotecnia das mãos, numa performance verdadeiramente revolucionária e original, já em 1981, oito anos antes do que Jorge Martinez alega ter feito“, refere esse email.

Jorge Martínez demorou alguns dias a reagir… e reagiu à sua imagem, desvalorizando que fora feito antes de si.

Compararem fósforos de uma banda portuguesa dos anos 70 com pirotecnia a sério? Ganhem juízo! Em 1989 apresentei pirotecnia em Portugal ao nível de Michael Jackson“, escreveu.

Esqueceu-se de dizer que tem sido acusado de inclusive usar roupas e imagem muito semelhantes a Michael Jackson…

Claro que era óbvia a diferença na quantidade, porque eu ganhava uns escudos e o Michael Jackson fortunas por cachet. Portanto, isso é de valorizar, em vez de me atacarem, mas a inveja, raiva e má fé nunca terminam“, acrescentou.

Porém, diz que aguenta esses “ataques na boa”.

Surge agora nos media um anónimo músico que veio tentar desacreditar-me, afirmando que afinal já tinha sido usado pirotecnia nos anos 70. Curioso, já que em 1991, quando apresentei no talk-show de Joaquim Letria, a novidade era absoluta. Pois! Até aí, ainda poderia ser possível, no entanto, quando fui verificar o que a imprensa publicou, verifiquei que mais pareciam uns fósforos no braço de uma guitarra, por uns segundos, numa atuação degradante, assim tipo neurónios fundidos“, acrescentou, desvalorizando os seus antecessores da pirotecnia.

Portanto, o assunto deixou de ser a antiguidade ( a primeira batalha de Jorge Martínez, para passar a ser uma questão de alegada qualidade ou falta dela).

Antes de me atacarem, apresentem provas reais. E, se tal acontecer, cá estarei para saber reconhecer“, rematou, ignorando as provas apresentadas.

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