Marcos Bastinhas: “Essa corrida em Nimes abriu portas e graças a Deus correu bem e no próximo ano podemos ter novidades”

Marcos Bastinhas: “Essa corrida em Nimes abriu portas e graças a Deus correu bem e no próximo ano podemos ter novidades”, revelou o cavaleiro ao Infocul.pt

Marcos Bastinhas: "Essa corrida em Nimes abriu portas e graças a Deus correu bem e no próximo ano podemos ter novidades"

Texto: Rui Lavrador
Entrevista e Fotografia: Roberto Pingas Rodrigues

Marcos Bastinhas actuou, ontem, na Praça de Touros José Mestre Baptista, em Reguengos de Monsaraz, e no final das duas lides, concedeu entrevista ao Infocul.pt.

O cavaleiro elvense fez um balanço das duas lides, recordou a recente passagem por Nimes e revelou ainda que no próximo ano poderão existir novidades a nível internacional.

Sobre a actuação em Reguengos de Monsaraz: “Fiquei muito satisfeito, mais uma vez. Uma primeira actuação frente a um touro de Murteira Grave, que impunha respeito, um touro à séria, com alguma dificuldade de visão de um lado, mas que não retirou brio ao touro. Um touro muito bom, muito bravo, a responder de praça a praça, os cavalos estiveram também bem, uns mais rodados do que outros, visto que houve alguns que já foram para os Açores, que é também um compromisso importante. Fiquei muito satisfeito com o cavalo de saída usado no primeiro touro, um cavalo de criação da minha mãe, Marialva, que penso já estar pronto para a guerra. Depois, o já famoso Da Vinci que colocou 3 ferros extraordinários, além do Gitano, que com o cite em levada é sempre do agrado do público e um último ferro muito bom. No segundo touro, um touro também bom de Fernandes de Castro, bravo, com arrancadas de praça a praça, e os cavalos mais uma vez a responderem. O DNA ainda não tinha estado em grandes compromissos este ano, chegou aqui e acredito que vai dar muito que falar, é um cavalo que faz um toureio espectacular. E depois o par de bandarilhas para rematar a lide, que é sempre do agrado do público e terminámos em beleza, graças a Deus“.

Escolha da quadra para esta corrida: “Para os Açores mandei o Danone, um dos cavalos de confiança, senão mesmo o melhor. O Goya também foi, ele que este ano tem estado a dar grandes sinais de êxito. Não queria ir para lá passar mais umas tardes, a minha filosofia não é essa. Quero ir lá para a guerra e triunfar, mandei também o Lexus, um cavalo baio, que este ano tem dado cartas, colocou um par de bandarilhas muito bom em Azambuja. Quis fazer uma aposta forte nos cavalos que foram para os Açores e também nos que ficaram cá, acho que fiz com equilíbrio e a aposta foi bem conseguida, portanto bem escolhida a quadra“.

Corridas além-fronteiras e triunfo em Nimes: “Vai ser muito difícil. Tenho 40 corridas para Portugal, a agenda está muito cheia graças a Deus, é bom sinal, mas penso que essa corrida em Nimes abriu portas e graças a Deus correu bem e no próximo ano podemos ter novidades. Estavam lá pessoas importantes, que viram e reconheceram o triunfo e isso vai abrir portas, graças a Deus“.

Sensação de actuar em Nimes: “Foi importante, é uma praça imponente, olhamos para aquilo e temos imenso respeito, mas depois esse respeito transforma-se em vontade de triunfar, e foi isso que aconteceu. Fiquei muito satisfeito com o público de Nimes, não o conhecia, mas entregaram-se e foi uma comunhão perfeita“.

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