Nuno Casquinha abre o livro e fala dos períodos de luz e sombra, pela primeira vez, como nunca antes o havia feito.
No mundo do toureio, a mente é tão afiada quanto a espada. Nuno Casquinha, matador de touros, sabe que a arte tauromáquica exige não apenas técnica e coragem, mas um equilíbrio mental inabalável. Diante do touro, não há espaço para dúvidas; a estabilidade emocional é o que separa a glória do fracasso.
A pressão, o medo e a necessidade constante de superação fazem da saúde mental um pilar fundamental na vida de um toureiro. A concentração absoluta e a confiança nos instintos são o escudo invisível que protege o homem diante da fera. Para Casquinha, manter-se forte não é apenas um desafio físico, mas uma batalha interior.
A preparação psicológica e o controle das emoções transformam o risco em arte, e é essa força mental que permite ao matador enfrentar a arena com respeito e determinação.
Nuno Casquinha: Sol e Sombra de um Homem que é Toureiro
Numa conversa em que respondeu a tudo, Nuno Casquinha abriu pela primeira vez o coração sobre os momentos mais duros que passou, explicou como conseguiu voltar a estar bem consigo e destacou as (poucas) pessoas da tauromaquia que se mantiveram ao seu lado, no período mais sombrio.
Nesse sentido, aborda a paragem na carreira, o pouco reconhecimento, a ida para o Peru, o amor que lhe mudou a vida e a paternidade.
Por fim, mas logo a abrir a entrevista, o toureiro aborda a sua participação na Copa Chanel, em que irá actuar a 6 de Abril em Estremera, partilhando cartel com Francisco Montero e El Melli, frente a touros de Las Monjas e Moreno Pérez-Tabernero. Esta corrida esteve inicialmente agendada para 8 de Março, mas foi adiada devido ao mau tempo.
Assim, também por esse motivo, a publicação da entrevista apenas é feita agora. Pese ter sido gravada originalmente em Fevereiro, nos últimos dias do mês.
Entrevista: Rui Lavrador.
Gravação vídeo e Fotografia: Nuno Almeida.
Edição de vídeo: Carlos Pedroso.
Pode assistir à entrevista AQUI.