Ângelo Rodrigues apela à empatia do público consigo, durante a participação no podcast de Salvador Martinha.
Hoje, Ângelo Rodrigues regressou à esfera pública, depois de ter estado internado, em coma induzido e com prognóstico reservado, devido a uma “pneumonia grave e uma mistura infeliz de substâncias psicoativas”, como o próprio descreveu num vídeo publicado na sua página de Instagram.
Assim, o ator esteve no PodCast “Ar Livre”, de Salvador Martinha, lançado ao final da tarde, para contar mais sobre o período difícil que viveu.
Ângelo Rodrigues disse que, desta vez, não se deixou abater pelo “circo mediático” gerado pelo seu estado de saúde, uma vez que já tinha passado pelo mesmo em 2019, altura em que esteve igualmente internado e em estado grave.
“Eu sinto-me bem, sinto-me fisicamente bem. Moralmente forte, blindado, até porque já passei por este processo uma vez, então, meio que, há algumas coisas que já estão automatizadas e, meio que, já dessensibilizei algumas coisas, já não me tocam tanto”, contou.
“Voltei a repetir também uma coisa que correu bem da outra vez, que foi estar completamente afastado das redes sociais e telefone durante todo o período de internamento”, explicou.
Ou seja, essa decisão foi “essencial para estar forte”.
Questionado sobre a opinião pública, Ângelo Rodrigues disse: “Já sabia que as proporções iam ser igualmente fortes”. “Se eu pudesse, agora desaparecia quatro ou cinco meses, voltava só para trabalhar ou assim ou fazia mais uma viagem, só que tenho que dar o peito às balas. Tenho que assumir”.
O protagonista da peça de teatro “Quebra-Nozes” apelou à empatia do público: “Eu quero acreditar que a maior parte das pessoas tem os pés assentes no chão e são boas pessoas, logo entendem e têm empatia pelo outro. Entendem que cada um de nós tem a sua luta. Todos nós temos os nossos problemas e, às vezes, as coisas extravasam, as coisas correm mal”.
Actualmente, está em recuperação em casa da mãe.