Catarina Siqueira correu risco com motorista de TVDE, segundo revelou nas redes sociais.
Catarina Siqueira relatou, esta sexta-feira, nas redes sociais, uma situação que lhe aconteceu na noite de domingo, na rua, após a gala de aniversário da TVI.
“Eu pensei muito se partilhava aqui com vocês o que se passou no domingo, pensei de que forma é que poderia fazê-lo… Não há forma, na verdade, e cheguei à conclusão que sim, que devo partilhar aquilo que se passa”, começou por dizer a atriz nas stories do Instagram.
Seguidamente, referiu: “No domingo passado, foi a gala de aniversário da TVI, no Casino do Estoril. Eu sou uma mariquinhas por natureza, desconfio sempre quando ando sozinha na rua, à noite, principalmente, e naquela noite, não sei o que é que me passou pela cabeça e não pensei sequer. Vinha distraída, vinha a pensar noutras coisas e, portanto, nem me passou pela cabeça que o caminho do Casino do Estoril até ao carro, a um domingo, à meia-noite e tal, sozinha, podia, de facto, ser perigoso. Não pensei nisso”.
Nesse sentido, Catarina Siqueira referiu que têm “havido por aí muitas histórias e ouve-se falar de muita coisa em relação aos TVDE’s da vida, aos condutores de TVDE”.
Contudo, “aquilo que acontece é que nós sentimo-nos cada vez menos seguros. Eu tenho ouvido muitas histórias, graças a Deus, nenhuma demasiado perto, mas, no domingo, aconteceu comigo”.
Por exemplo: “Eu estava a ir do Casino até ao hotel onde tinha o carro estacionado. Eu estive-me a arranjar num hotel antes da gala e deixei o carro no parque do hotel. (…) Era um hotel bem lá em baixo, quase perto da marginal. E eu fui a pé, descer a rua do casino, tranquila. Passou um carro por mim, eu espreitei, desconfiada e tal, mas o carro passou na boa. Passado um minuto, começo a ver outro carro a aproximar-se”.
Destacou que “não havia ninguém na rua, não passavam carros”.
Por isso, “há pouco movimento, portanto, claro que estamos mais suscetíveis a que possa acontecer alguma coisa, mas, a mim, nem me passava pela cabeça. Inclusive, estive uma certa parte do caminho ao telefone, por chamada de vídeo, com uma amiga e depois acabei por desligar e foi aí que acabou por acontecer tudo. O tudo que, graças a Deus, acabou por não ser nada, mas que podia ter sido muita coisa”.
Posteriormente, “passou um carro por mim e eu percebi que, à medida que se aproximava de mim, foi reduzindo a velocidade. Eu olhei, pelo canto do olho, percebi o que podia estar à acontecer. Portanto, era mais um desses TVDE’s perigosos – porque existem e são perigosos -, a tirar-me as medidas. O carro avança, eu acelerei o passo e começo a perceber que o carro para e começa a fazer marcha atrás”.
Além disso, “assim que o carro começa a fazer marcha-atrás, eu corri. Eu acho que nunca tinha corrido tanto na minha vida”.
“Consegui chegar à rua que era uma perpendicular à rua onde se entra para o parque do hotel, só que o parque do hotel onde eu estava fica numa espécie de um beco, uma rua muito estreitinha, e onde é o parque não tem saída, mas eu não tinha outra hipótese. Eu tive de fugir para o sítio onde eu ia porque era onde eu tinha o meu carro, era onde eu sabia que existia uma campainha de acesso direto ao hotel e era a minha única escapatória possível. Ou isso ou entrar para dentro dos jardins do casino, que também não sabia o que é que podia acontecer, que o homem decidisse sair do carro e ir atrás de mim para dentro dos jardins, onde também não existia ninguém e estava tudo às escuras”, contou Catarina Siqueira.
“Naquela fração de segundos, eu escolhi ir para a rua que me era familiar, porque era de onde eu tinha vindo e eu sabia que havia ali uma campainha de acesso à receção do hotel, que era a porta ao lado do parque de estacionamento”, acrescentou Catarina Siqueira.
Também referiu que a porta da garagem é “daquelas grandes que abre muito devagarinho e fecha igualmente devagar”.
“O meu primeiro impulso foi agarrar-me à campainha do hotel, como se estivesse presa à minha vida, tipo louca. Enquanto estava agarrada à campainha do hotel, vi as luzes do carro a entrar no beco onde eu estava, o carro a aproximar-se de mim e a parar, a olhar para mim e, assim que o homem chega ao pé de mim, abrem-me a porta. Portanto, eu tive uma sorte do caraças”, sublinhou Catarina Siqueira.
“Claro que o pânico não passa por ali porque, a seguir, temos uma porta de uma garagem que abre muito devagarinho, que fecha muito devagarinho… Entrei em pânico a achar que eu podia, assim que eu saísse da garagem, se o homem estivesse ali de frente para mim dentro do carro, eu não ia conseguir sair dali na mesma”, afirmou Catarina Siqueira.
Também disse que não teve “o discernimento de pedir ajuda a ninguém do hotel”.
“Assim que me abriram a porta, entrei, mas deixei a porta encostada, de maneira a ver se ele ficava ou se ia embora. Assim que vi o carro a ir embora, saí logo da porta e agarrei-me ao botão da garagem. Entrei na garagem, atirei com os sapatos para dentro do carro, vim a conduzir descalça até Lisboa… não queria saber, eu só queria sair dali o mais depressa possível”, comentou Catarina Siqueira.
Por fim, referiu: “Portanto, isto é só para vos alertar que anda a acontecer… muito e aconteceu comigo. Graças a Deus, não aconteceu nada, mas podia ter corrido mal, portanto, estejam atentos”.